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11/09/2003
-
13h09
da France Presse, em Nova York
Os Estados Unidos lembraram o segundo aniversário do 11 de Setembro com um minuto de silêncio às 8h46 (9h46 em Brasília), o momento em que o primeiro avião sequestrado bateu contra uma das torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York.
Milhares de pessoas reuniram-se no "Marco Zero", em Manhattan, e fizeram silêncio em memória das 3.021 vítimas do pior atentado terrorista da história dos EUA.
A cerimônia começou com um hino solene interpretado por três músicos representantes da polícia, bombeiros e autoridade portuária, três instituições afetadas pelos ataques.
Nas ruas de Manhattan e nas vitrines das grandes lojas foram colocadas bandeiras gigantes. O prefeito Michael Bloomberg e seu antecessor, Rudolph Giuliani, multiplicaram suas declarações.
"Nova York foi seriamente afetada, mas somos fortes, nos recuperaremos. Não esqueceremos aqueles que desapareceram, mas não vamos nos deixar abater pelos terroristas. Seremos um exemplo para o país ao demonstrar que podemos assumir o luto e, ao mesmo tempo, olhar para o futuro", afirmou Bloomberg.
Alarme
Sobre os temores de um novo atentado, o prefeito simplesmente admitiu que há uma preocupação a respeito no país, sem fazer maiores comentários.
O secretário de Segurança Interna, Rom Ridge, disse que o nível de alerta no país acabará sendo reduzido, apesar de ainda haver muito a ser feito para eliminar a ameaça terrorista contra o país. Por enquanto, segundo Ridge, os EUA continuam sob alerta elevado.
Pentágono
No Pentágono, outro alvo dos terroristas, milhares de pessoas também fizeram um minuto de silêncio em memória das 189 pessoas que morreram no ataque, 125 funcionários do departamento de Defesa e 64 passageiros e tripulantes do avião da American Airlines que colidiu contra o prédio.
O secretário da Defesa, Donald Rumsfeld, e o general-em-chefe Richard Myers, fizeram, por sua parte, um silêncio no cemitério de Arlington, onde colocaram uma cora de flores em memória das vítimas.
"A luta pela liberdade continua. [...] Porque sabemos que se não lutarmos contra os terroristas no Iraque, no Afeganistão e no mundo inteiro, então teremos de enfrentá-los aqui dentro", disse Rumsfeld.
Myers saudou o heroísmo das vítimas dos ataques "não apenas porque morreram, mas porque levaram vidas de americanos livres, e muitos deles a serviço de seu país".
Bush
O presidente George W. Bush também fez um minuto de silêncio na Casa Branca, também em Washington, em memória das vítimas do 11 de Setembro.
Antes, Bush foi a uma igreja próxima da Casa Branca para assistir a uma cerimônia religiosa. "Hoje, nosso país recorda, todos nós recordamos um dia triste e terrível, o 11 de Setembro. Recordamos as vidas perdidas, recordamos atos heróicos. Recordamos a compaixão e a decência de nossos cidadãos nesse fatídico dia", disse após sair da missa.
Todas as bandeiras dos edifícios públicos da Flórida também se encontravam a meio mastro esta quinta-feira, a pedido do governador Jeb Bush, irmão de George W. Bush.
Em Miami, membros da comunidade muçulmana convocaram uma oração pelas vítimas dos atentados, ante um monumento denominado "Tocha da Amizade".
Especial
Leia mais na especial 11 de Setembro
EUA fazem minuto de silêncio pelo 11 de Setembro
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Os Estados Unidos lembraram o segundo aniversário do 11 de Setembro com um minuto de silêncio às 8h46 (9h46 em Brasília), o momento em que o primeiro avião sequestrado bateu contra uma das torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York.
Milhares de pessoas reuniram-se no "Marco Zero", em Manhattan, e fizeram silêncio em memória das 3.021 vítimas do pior atentado terrorista da história dos EUA.
A cerimônia começou com um hino solene interpretado por três músicos representantes da polícia, bombeiros e autoridade portuária, três instituições afetadas pelos ataques.
Nas ruas de Manhattan e nas vitrines das grandes lojas foram colocadas bandeiras gigantes. O prefeito Michael Bloomberg e seu antecessor, Rudolph Giuliani, multiplicaram suas declarações.
"Nova York foi seriamente afetada, mas somos fortes, nos recuperaremos. Não esqueceremos aqueles que desapareceram, mas não vamos nos deixar abater pelos terroristas. Seremos um exemplo para o país ao demonstrar que podemos assumir o luto e, ao mesmo tempo, olhar para o futuro", afirmou Bloomberg.
Alarme
Sobre os temores de um novo atentado, o prefeito simplesmente admitiu que há uma preocupação a respeito no país, sem fazer maiores comentários.
O secretário de Segurança Interna, Rom Ridge, disse que o nível de alerta no país acabará sendo reduzido, apesar de ainda haver muito a ser feito para eliminar a ameaça terrorista contra o país. Por enquanto, segundo Ridge, os EUA continuam sob alerta elevado.
Pentágono
No Pentágono, outro alvo dos terroristas, milhares de pessoas também fizeram um minuto de silêncio em memória das 189 pessoas que morreram no ataque, 125 funcionários do departamento de Defesa e 64 passageiros e tripulantes do avião da American Airlines que colidiu contra o prédio.
O secretário da Defesa, Donald Rumsfeld, e o general-em-chefe Richard Myers, fizeram, por sua parte, um silêncio no cemitério de Arlington, onde colocaram uma cora de flores em memória das vítimas.
"A luta pela liberdade continua. [...] Porque sabemos que se não lutarmos contra os terroristas no Iraque, no Afeganistão e no mundo inteiro, então teremos de enfrentá-los aqui dentro", disse Rumsfeld.
Myers saudou o heroísmo das vítimas dos ataques "não apenas porque morreram, mas porque levaram vidas de americanos livres, e muitos deles a serviço de seu país".
Bush
O presidente George W. Bush também fez um minuto de silêncio na Casa Branca, também em Washington, em memória das vítimas do 11 de Setembro.
Antes, Bush foi a uma igreja próxima da Casa Branca para assistir a uma cerimônia religiosa. "Hoje, nosso país recorda, todos nós recordamos um dia triste e terrível, o 11 de Setembro. Recordamos as vidas perdidas, recordamos atos heróicos. Recordamos a compaixão e a decência de nossos cidadãos nesse fatídico dia", disse após sair da missa.
Todas as bandeiras dos edifícios públicos da Flórida também se encontravam a meio mastro esta quinta-feira, a pedido do governador Jeb Bush, irmão de George W. Bush.
Em Miami, membros da comunidade muçulmana convocaram uma oração pelas vítimas dos atentados, ante um monumento denominado "Tocha da Amizade".
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