Publicidade
Publicidade
13/09/2003
-
16h32
JOÃO NOVAES
especial para a Folha Online, em Paris
Com o slogan "Deixem-nos dançar", a quinta edição da Techno Parade de Paris, realizada na tarde de hoje, reuniu 450 mil pessoas, segundo os organizadores.
O evento, que durou sete horas, percorreu da praça Denfert-Rochereau até a praça da Bastilha.
Muito populares na Europa, especialmente na Alemanha e na Inglaterra, as raves --festas de música eletrônica de longa duração-- são proibidas na França, especialmente pelo fato de sua imagem estar relacionada às drogas.
A opinião não é partilhada pelos políticos socialistas Bertrand Delanoë, prefeito de Paris, e Jack Lang, ex-ministro da Educação e da Cultura e atualmente deputado federal, que participaram da parada eletrônica de hoje.
Na opinião de Lang, as autoridades francesas deveriam entender que a música eletrônica "é uma música como todas as outras, e escutada por pessoas muito pacíficas".
Delanoë autorizou a realização do evento pela primeira vez no centro da cidade.
Já o promotor Nemba, do trio eletrônico United We Dance, não se mostra muito otimista sobre eventual mudança da legislação.
"Este evento só é tolerado pelas autoridades francesas porque várias empresas importantes estão patrocinando. Se a parada fosse composta na maioria por caminhões particulares como o meu, não acho que ela se realizaria. É assim, quem não tem dinheiro na França se cala", declarou.
O trio eletrônico de Nemba era apenas um dos três únicos caminhões particulares no evento. Os outro 18 eram patrocinados por diversas empresas e até mesmo pela Embaixada da Colômbia.
Neste ano, participaram 21 caminhões, semelhantes a trios elétricos, que tocavam os mais variados estilos de música eletrônica.
Segundo a polícia, nenhum incidente de gravidade foi registrado.
Parada eletrônica reúne 450 mil em Paris, dizem organizadores
Publicidade
especial para a Folha Online, em Paris
Com o slogan "Deixem-nos dançar", a quinta edição da Techno Parade de Paris, realizada na tarde de hoje, reuniu 450 mil pessoas, segundo os organizadores.
O evento, que durou sete horas, percorreu da praça Denfert-Rochereau até a praça da Bastilha.
Muito populares na Europa, especialmente na Alemanha e na Inglaterra, as raves --festas de música eletrônica de longa duração-- são proibidas na França, especialmente pelo fato de sua imagem estar relacionada às drogas.
A opinião não é partilhada pelos políticos socialistas Bertrand Delanoë, prefeito de Paris, e Jack Lang, ex-ministro da Educação e da Cultura e atualmente deputado federal, que participaram da parada eletrônica de hoje.
Na opinião de Lang, as autoridades francesas deveriam entender que a música eletrônica "é uma música como todas as outras, e escutada por pessoas muito pacíficas".
Delanoë autorizou a realização do evento pela primeira vez no centro da cidade.
Já o promotor Nemba, do trio eletrônico United We Dance, não se mostra muito otimista sobre eventual mudança da legislação.
"Este evento só é tolerado pelas autoridades francesas porque várias empresas importantes estão patrocinando. Se a parada fosse composta na maioria por caminhões particulares como o meu, não acho que ela se realizaria. É assim, quem não tem dinheiro na França se cala", declarou.
O trio eletrônico de Nemba era apenas um dos três únicos caminhões particulares no evento. Os outro 18 eram patrocinados por diversas empresas e até mesmo pela Embaixada da Colômbia.
Neste ano, participaram 21 caminhões, semelhantes a trios elétricos, que tocavam os mais variados estilos de música eletrônica.
Segundo a polícia, nenhum incidente de gravidade foi registrado.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice