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16/09/2003
-
11h23
da Folha Online
O Iraque participará da próxima reunião ministerial da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), que ocorrerá no dia 24 de setembro em Viena, anunciou hoje um porta-voz do grupo, Omar Ibrahim.
A Opep enviou um convite ao novo ministro iraquiano de Petróleo, Ibrahim Mohamad Bahr al Ulum, que já confirmou sua presença na reunião, segundo Ibrahim.
O assento do Iraque esteve vazio nas últimas quatro reuniões ministeriais da Opep, em março, abril, junho e julho deste ano, por não haver um governo reconhecido.
Até a reunião ministerial da próxima semana deve estar pronto o informe da comissão que estuda como reintegrar o Iraque, um dos membros fundadores da Opep, em setembro de 1960, no sistema de produção de cotas, do qual esteve ausente desde 1990.
O assunto pode entrar na agenda da reunião para ser aprovado pelos ministros da organização.
A medida é necessária porque o Iraque exportava uma quantidade limitada de petróleo durante o programa Petróleo por Comida, mas agora, após o fim da guerra, a Opep tem de preparar suas estruturas para adequá-las a uma situação de maiores exportações iraquianas.
Se a Opep não se preparar para esta reintegração do Iraque ao grupo haveria um superávit de oferta de petróleo, provocando uma provável queda dos preços, segundo reiterou diversas vezes o secretário-geral da organização, o venezuelano Alvaro Silva.
Sistema
O Iraque saiu do sistema de divisão de cotas da Opep desde que a ONU impôs em 1990 um embargo comercial ao país por invadir o Kuait. Bagdá só vendeu petróleo sob o controle da ONU por meio do programa Petróleo por Comida, exceção ao bloqueio adotada em 1996 para aliviar a situação humanitária no Iraque.
O presidente da Opep, o ministro de Energia do Qatar, Abdullah bin Hamad al Attiya, se disse ontem a favor da participação de uma delegação iraquiana na reunião.
O Iraque se reintegra gradualmente ao mercado de petróleo. Segundo a Opep, Bagdá deve alcançar a produção anterior à guerra, de 2,5 milhões de barris diários, até o final do ano. Isso não é possível atualmente por problemas técnicos e legais.
O Iraque dispõe de aproximadamente 11% das reservas mundiais de petróleo, segundo cálculos do Centro de Estudos Globais de Energia, em Londres.
Os 25 membros do novo governo transitório iraquiano prestaram juramento no dia 3 de setembro ante o Conselho de Governo Iraquiano, no primeiro passo ao estabelecimento de instituições autenticamente democráticas no Iraque.
O Conselho de Governo Iraquiano foi instituído em julho sob o patrocínio dos EUA.
Com agências internacionais
Especial
Saiba tudo sobre a guerra no Iraque
Iraque participará da próxima reunião ministerial da Opep
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O Iraque participará da próxima reunião ministerial da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), que ocorrerá no dia 24 de setembro em Viena, anunciou hoje um porta-voz do grupo, Omar Ibrahim.
A Opep enviou um convite ao novo ministro iraquiano de Petróleo, Ibrahim Mohamad Bahr al Ulum, que já confirmou sua presença na reunião, segundo Ibrahim.
O assento do Iraque esteve vazio nas últimas quatro reuniões ministeriais da Opep, em março, abril, junho e julho deste ano, por não haver um governo reconhecido.
Até a reunião ministerial da próxima semana deve estar pronto o informe da comissão que estuda como reintegrar o Iraque, um dos membros fundadores da Opep, em setembro de 1960, no sistema de produção de cotas, do qual esteve ausente desde 1990.
O assunto pode entrar na agenda da reunião para ser aprovado pelos ministros da organização.
A medida é necessária porque o Iraque exportava uma quantidade limitada de petróleo durante o programa Petróleo por Comida, mas agora, após o fim da guerra, a Opep tem de preparar suas estruturas para adequá-las a uma situação de maiores exportações iraquianas.
Se a Opep não se preparar para esta reintegração do Iraque ao grupo haveria um superávit de oferta de petróleo, provocando uma provável queda dos preços, segundo reiterou diversas vezes o secretário-geral da organização, o venezuelano Alvaro Silva.
Sistema
O Iraque saiu do sistema de divisão de cotas da Opep desde que a ONU impôs em 1990 um embargo comercial ao país por invadir o Kuait. Bagdá só vendeu petróleo sob o controle da ONU por meio do programa Petróleo por Comida, exceção ao bloqueio adotada em 1996 para aliviar a situação humanitária no Iraque.
O presidente da Opep, o ministro de Energia do Qatar, Abdullah bin Hamad al Attiya, se disse ontem a favor da participação de uma delegação iraquiana na reunião.
O Iraque se reintegra gradualmente ao mercado de petróleo. Segundo a Opep, Bagdá deve alcançar a produção anterior à guerra, de 2,5 milhões de barris diários, até o final do ano. Isso não é possível atualmente por problemas técnicos e legais.
O Iraque dispõe de aproximadamente 11% das reservas mundiais de petróleo, segundo cálculos do Centro de Estudos Globais de Energia, em Londres.
Os 25 membros do novo governo transitório iraquiano prestaram juramento no dia 3 de setembro ante o Conselho de Governo Iraquiano, no primeiro passo ao estabelecimento de instituições autenticamente democráticas no Iraque.
O Conselho de Governo Iraquiano foi instituído em julho sob o patrocínio dos EUA.
Com agências internacionais
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