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EUA fazem ataque aéreo em Helmand; afegãos denunciam nove mortes
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da Folha Online
Tropas dos Estados Unidos realizaram um ataque aéreo nesta quarta-feira (30) a uma casa na Província de Helmand, região considerada bastião do movimento radical islâmico Taleban no sudoeste do Afeganistão. O Exército americano diz que as tropas reagiram a um ataque que partiu daquele imóvel, mas não informa quantos morreram no bombardeio.
O líder tribal Ghulam Mohammad Khan, ouvido pela agência de notícias Associated Press, disse que nove pessoas morreram na ação, sendo seis da mesma família --um fazendeiro, mulher dele e quatro filhos do casal-- e três hóspedes não identificados.
Oficiais militares britânicos na área afirmaram que estavam tentando confirmar também as mortes de duas mulheres e seis crianças na área.
A morte de civis tem causado atritos entre o presidente afegão, Hamid Karzai, e comandantes militares americanos. O comandante das forças dos EUA no Afeganistão, o general Stanley McChrystal, já restringiu o uso de ataques com aviões militares para não causar vítimas civis. "Nós devemos proteger os afegão de todas as ameaças do inimigo e de nossas ações", disse o general McChrystal, nesta quinta-feira em Londres. "Nós vamos fazer as coisas diferentes, mesmo que forem desconfortavelmente diferentes".
A missão internacional tem sido duramente criticada pelos bombardeios, como o do último dia 4, contra dois caminhões-tanque com combustível roubados pelos militantes do Taleban. Segundo uma comissão de investigação ordenada pelo governo afegão, o ataque aéreo matou 30 civis e 69 militantes.
A ONU (Organização das Nações Unidas) calcula que 1.500 civis afegãos faleceram nos primeiros oito meses de 2009, embora atribuiu a "elementos antigovernamentais" 68% dessas vítimas, frente a 23% às tropas internacionais e afegãs.
Em todo o ano passado, 2.118 civis morreram por causa do conflito, quase 40% mais que em 2007.
Com Associated Press e Efe
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O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
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