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19/09/2003 - 12h30

Furacão Isabel deixa 13 mortos e 4,3 milhões sem eletricidade

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da Folha Online

Ao menos 13 pessoas morreram e mais de 4,3 milhões de usuários ficaram sem energia elétrica quando o furacão Isabel levou seus ventos e chuvas torrenciais desde a costa da Carolina do Norte até Maryland e Pensilvânia, disseram hoje autoridades americanas.

O furacão, que chegou à costa com ventos de mais de 150 km/h, foi perdendo a força à medida que se movia terra adentro mas recuperou um pouco de energia sobre a baía de Chesapeake, entre os Estados de Virgínia e Maryland.

Os ventos arrancaram árvores e derrubaram postes da rede elétrica, enquanto as chuvas deixavam vastas áreas inundadas.

O diretor da Agência Federal de Emergências, Michael Brown, declarou hoje que Isabel causou os piores danos na região de Outer Banks, conjunto de ilhas na Carolina do Norte, que a cada ano recebe milhares de turistas.

"O que mais nos preocupa ali é que cerca de 4.000 pessoas se recusaram em sair da região e agora tratamos de verificar que se encontram bem", disse Brown, em entrevista à rede de TV ABC.

Em Washington, o governo federal manteve pelo segundo dia consecutivo o fechamento de suas repartições. Os escritórios, monumentos e túneis de trem subterrâneo estavam hoje desertos.

O Centro Nacional de Furacões (CNH), com sede em Miami, afirmou em seu boletim das 8h (9h em Brasília) que Isabel estava no oeste de Pensilvânia, a cerca de 38 km ao leste de Pittsburgh.

Os ventos mais fortes da tempestade diminuíram para cerca de 60 km/h, e os meteorologistas esperam que continuem caindo durante as próximas 24 horas e percam suas características tropicais, segundo o CNH.

A maior parte dos usuários que ficaram sem eletricidade moram nos Estados de Carolina do Norte, Virgínia e Maryland, onde as empresas distribuidoras trabalham para restabelecer o serviço o mais rápido possível.

Em consequência da falta de eletricidade, grandes áreas desses Estados amanheceram sem água.

Em grandes áreas ocorreram inundações, como na região mais antiga de Alexandria, na Virgínia, onde diversas ruas ficaram sob as águas do Potomac, um rio sujeito a marés em sua desembocadura na baía de Chesapeake.

Em várias cidades ribeirinhas do Potomac, as águas subiram até 1,8 metro sobre seu nível normal.

Na Carolina do Norte, 8.400 pessoas dormiram em albergues depois de abandonar suas casas, enquanto na Virgínia, onde se registraram sete das 13 mortes vinculadas às tempestades, 16 mil pessoas passaram a noite fora de suas casas.

Com agências internacionais

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