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23/09/2003
-
13h59
da France Presse, em Roma
A ONU (Organização das Nações Unidas) emitiu um alerta para o aumento do uso de estimulantes sintéticos, como o ecstasy, em seu primeiro estudo global sobre esse tipo de droga, publicado hoje em Roma.
Segundo o documento, antes restritas a países ricos, as anfetaminas sintéticas --fáceis de produzir, fáceis de usar e erradamente consideradas menos perigosas que outras drogas ilegais como a heroína e a cocaína-- se disseminaram em outros lugares onde não estavam presentes, sobretudo no sudeste da Ásia, acompanhando a natureza da globalização de espalhar tendências instantaneamente.
O diretor-executivo do Departamento sobre Drogas e Crime das Nações Unidas, Antonio Maria Costa, deu alguns números para mostrar o tamanho do problema, enquanto apresentou o estudo ao lado do diretor do Escritório Americano para Política Nacional de Drogas, John Walker, e o vice-premiê italiano, Gianfranco Fini.
As apreensões de anfetamina e estimulantes similares ao ecstasy explodiram em dez anos de quatro toneladas em 1990-1991 a 40 toneladas em 2000-2001, disse Costa, enquanto o tráfico destas substâncias se tornou um negócio de US$ 65 bilhões por ano, com lucros que chegam a entre 3.000% e 4.000% em média.
A produção dessas drogas hoje é estimada em mais de 500 toneladas por ano.
Os estimulantes tipo anfetamina foram desenvolvidos inicialmente em países ricos mas não estão mais confinados a eles, denunciou a introdução feita por Costa no estudo, intitulada "Ecstasy e Anfetaminas, Estudo Global 2003".
"A produção e uso de anfetaminas está se disseminando. No sudeste da Ásia, por exemplo, o problema se tornou uma epidemia alarmante. Aos poucos, jovens de toda a parte estão tendo as mesmas experiências que seus pares ocidentais", diz o texto.
Baseado em informações de 52 países, o relatório informou que os países com o maior uso de anfetaminas são: Tailândia, Austrália, Filipinas, Irlanda, Japão, Reino Unido, Estônia, Polônia, Espanha, Nigéria, Estados Unidos, República Tcheca, Dinamarca, Bélgica, Canadá e Holanda.
ONU alerta para aumento mundial do consumo de ecstasy
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A ONU (Organização das Nações Unidas) emitiu um alerta para o aumento do uso de estimulantes sintéticos, como o ecstasy, em seu primeiro estudo global sobre esse tipo de droga, publicado hoje em Roma.
Segundo o documento, antes restritas a países ricos, as anfetaminas sintéticas --fáceis de produzir, fáceis de usar e erradamente consideradas menos perigosas que outras drogas ilegais como a heroína e a cocaína-- se disseminaram em outros lugares onde não estavam presentes, sobretudo no sudeste da Ásia, acompanhando a natureza da globalização de espalhar tendências instantaneamente.
O diretor-executivo do Departamento sobre Drogas e Crime das Nações Unidas, Antonio Maria Costa, deu alguns números para mostrar o tamanho do problema, enquanto apresentou o estudo ao lado do diretor do Escritório Americano para Política Nacional de Drogas, John Walker, e o vice-premiê italiano, Gianfranco Fini.
As apreensões de anfetamina e estimulantes similares ao ecstasy explodiram em dez anos de quatro toneladas em 1990-1991 a 40 toneladas em 2000-2001, disse Costa, enquanto o tráfico destas substâncias se tornou um negócio de US$ 65 bilhões por ano, com lucros que chegam a entre 3.000% e 4.000% em média.
A produção dessas drogas hoje é estimada em mais de 500 toneladas por ano.
Os estimulantes tipo anfetamina foram desenvolvidos inicialmente em países ricos mas não estão mais confinados a eles, denunciou a introdução feita por Costa no estudo, intitulada "Ecstasy e Anfetaminas, Estudo Global 2003".
"A produção e uso de anfetaminas está se disseminando. No sudeste da Ásia, por exemplo, o problema se tornou uma epidemia alarmante. Aos poucos, jovens de toda a parte estão tendo as mesmas experiências que seus pares ocidentais", diz o texto.
Baseado em informações de 52 países, o relatório informou que os países com o maior uso de anfetaminas são: Tailândia, Austrália, Filipinas, Irlanda, Japão, Reino Unido, Estônia, Polônia, Espanha, Nigéria, Estados Unidos, República Tcheca, Dinamarca, Bélgica, Canadá e Holanda.
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