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01/10/2003
-
20h06
da France Presse, em Nova York
A invasão do Iraque pelos Estados Unidos reforçou a vontade da Coréia do Norte de desenvolver "com fins dissuasivos" um armamento nuclear, afirmou hoje em Nova York o vice-ministro norte-coreano das Relações Exteriores, Choe Su Hon.
"Se fôssemos militarmente fracos, os poderosos Estados Unidos já teriam nos atacado", afirmou o Hon, líder da delegação de Pyongyang na Assembléia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas).
Ao ser questionado sobre se a invasão americana ao Iraque tinha amedrontado a Coréia do Norte, o ministro respondeu que, pelo contrário, o ataque só reforçou a decisão do seu país.
"A invasão do Iraque pelos Estados Unidos reforçou, mais uma vez, nossa convicção de que temos de continuar fortalecendo nossos meios de dissuasão", afirmou Choe.
A Coréia do Norte, ao lado do Irã, integra o que Washington define como "eixo do mal".
"Como os Estados Unidos nos ameaçam com um ataque nuclear preventivo, não temos outra opção que não seja recorrer à dissuasão nuclear e tomar todas as providências possíveis para conservá-la e aumentá-la", afirmou o ministro.
Choe se recusou a especificar o número de bombas que Pyongyang possui, assim como qualquer data em que seu país poderia realizar um teste nuclear.
"A dissuasão nuclear não tem como objetivo atacar outros países, mas defender e proteger nossa soberania. Não temos qualquer intenção de transferir essa soberania a outros países", disse o ministro.
"Não negamos ter exportado mísseis a alguns países, mas somente exportamos mísseis de curto alcance, que não constituem uma ameaça a outras nações", afirmou Choe.
A eventualidade de que o regime de Pyongyang --um dos principais exportadores de mísseis do planeta-- possa vender armas nucleares, que afirma possuir, constitui uma fonte de preocupação em matéria de não-proliferação nuclear.
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A invasão do Iraque pelos Estados Unidos reforçou a vontade da Coréia do Norte de desenvolver "com fins dissuasivos" um armamento nuclear, afirmou hoje em Nova York o vice-ministro norte-coreano das Relações Exteriores, Choe Su Hon.
"Se fôssemos militarmente fracos, os poderosos Estados Unidos já teriam nos atacado", afirmou o Hon, líder da delegação de Pyongyang na Assembléia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas).
Ao ser questionado sobre se a invasão americana ao Iraque tinha amedrontado a Coréia do Norte, o ministro respondeu que, pelo contrário, o ataque só reforçou a decisão do seu país.
"A invasão do Iraque pelos Estados Unidos reforçou, mais uma vez, nossa convicção de que temos de continuar fortalecendo nossos meios de dissuasão", afirmou Choe.
A Coréia do Norte, ao lado do Irã, integra o que Washington define como "eixo do mal".
"Como os Estados Unidos nos ameaçam com um ataque nuclear preventivo, não temos outra opção que não seja recorrer à dissuasão nuclear e tomar todas as providências possíveis para conservá-la e aumentá-la", afirmou o ministro.
Choe se recusou a especificar o número de bombas que Pyongyang possui, assim como qualquer data em que seu país poderia realizar um teste nuclear.
"A dissuasão nuclear não tem como objetivo atacar outros países, mas defender e proteger nossa soberania. Não temos qualquer intenção de transferir essa soberania a outros países", disse o ministro.
"Não negamos ter exportado mísseis a alguns países, mas somente exportamos mísseis de curto alcance, que não constituem uma ameaça a outras nações", afirmou Choe.
A eventualidade de que o regime de Pyongyang --um dos principais exportadores de mísseis do planeta-- possa vender armas nucleares, que afirma possuir, constitui uma fonte de preocupação em matéria de não-proliferação nuclear.
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