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02/10/2003
-
03h48
da France Presse, em Denpasar
O líder islâmico indonésio Ali Ghufron "Mukhlas" foi condenado à morte hoje por ter autorizado o sangrento atentado contra turistas estrangeiros realizado em outubro de 2002 na ilha de Bali.
Mukhlas, considerado um dos chefes da Jemaah Islamiyah, é o terceiro envolvido no atentado de Bali condenado à pena de morte. O indonésio Samudra, acusado de planejar o ataque, e seu compatriota Amrozi, que alugou o furgão e comprou produtos químicos utilizados na ação, também receberam a pena capital.
Mukhlas, um professor de 43 anos que foi treinado no Afeganistão, era acusado de fornecer fundos e dar o sinal verde para o atentado.
O ataque contra um restaurante e uma discoteca da ilha, em 12 de outubro de 2002, deixou 202 mortos --incluindo 88 australianos, 38 indonésios, 22 britânicos e sete americanos.
A Jemmah Islamiyah, que quer criar um Estado islâmico no sudeste da Ásia, é suspeita de ter ligações com a rede terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden.
"Alá Akbar" [Deus é grande], gritou Mukhlas levantando os braços após o pronunciamento do veredicto.
A promotoria pediu a pena de morte e os jurados não aceitaram as circunstâncias atenuantes apresentadas pela defesa, já que Mukhlas jamais manifestou remorso pelas vítimas do atentado.
Mukhlas disse que sabia da operação, mas negou qualquer papel direto no atentado, o mais sangrento desde os ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.
Segundo a acusação, Mukhlas participou de uma reunião em fevereiro de 2002, em Bangcoc, durante a qual os chefes da Jemaah Islamiyah decidiram atacar interesses dos Estados Unidos e seus aliados na região.
Mukhlas admitiu ter recebido treinamento no Afeganistão e "conhecer bem" Osama bin Laden.
Cerca de 200 militantes da Jemaah Islamiyah, incluindo o suposto cérebro do atentado em Bali, o indonésio Hambali, foram detidos após o ataque.
Líder de ataques em Bali é condenado à morte
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O líder islâmico indonésio Ali Ghufron "Mukhlas" foi condenado à morte hoje por ter autorizado o sangrento atentado contra turistas estrangeiros realizado em outubro de 2002 na ilha de Bali.
Mukhlas, considerado um dos chefes da Jemaah Islamiyah, é o terceiro envolvido no atentado de Bali condenado à pena de morte. O indonésio Samudra, acusado de planejar o ataque, e seu compatriota Amrozi, que alugou o furgão e comprou produtos químicos utilizados na ação, também receberam a pena capital.
Mukhlas, um professor de 43 anos que foi treinado no Afeganistão, era acusado de fornecer fundos e dar o sinal verde para o atentado.
O ataque contra um restaurante e uma discoteca da ilha, em 12 de outubro de 2002, deixou 202 mortos --incluindo 88 australianos, 38 indonésios, 22 britânicos e sete americanos.
A Jemmah Islamiyah, que quer criar um Estado islâmico no sudeste da Ásia, é suspeita de ter ligações com a rede terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden.
"Alá Akbar" [Deus é grande], gritou Mukhlas levantando os braços após o pronunciamento do veredicto.
A promotoria pediu a pena de morte e os jurados não aceitaram as circunstâncias atenuantes apresentadas pela defesa, já que Mukhlas jamais manifestou remorso pelas vítimas do atentado.
Mukhlas disse que sabia da operação, mas negou qualquer papel direto no atentado, o mais sangrento desde os ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.
Segundo a acusação, Mukhlas participou de uma reunião em fevereiro de 2002, em Bangcoc, durante a qual os chefes da Jemaah Islamiyah decidiram atacar interesses dos Estados Unidos e seus aliados na região.
Mukhlas admitiu ter recebido treinamento no Afeganistão e "conhecer bem" Osama bin Laden.
Cerca de 200 militantes da Jemaah Islamiyah, incluindo o suposto cérebro do atentado em Bali, o indonésio Hambali, foram detidos após o ataque.
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