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03/10/2003
-
20h17
da France Presse, em Caracas
Representantes da estatal Comissão Nacional de Telecomunicações da Venezuela (Conatel) apreenderam hoje equipamentos de transmissão da rede de TV privada Globovisión, da oposição, informaram os diretores da empresa, que consideraram o ato "ilegal".
"Foram apreendidos equipamentos que estavam sendo usados clandestinamente", afirmou o ministro da Informação, Jesse Chacón, ex-presidente da Conatel.
No entardecer, a Guarda Nacional militarizada dissolveu com granadas de gás lacrimogêneo uma manifestação de dezenas de opositores na sede da Conatel, no setor comercial de Las Mercedes na região sudeste da capital, Caracas.
A ação contra o canal de notícias obedeceu à "existência de indícios que permitem presumir que a Globovisión fez uso e exploração de porções do espectro radiolétrico em Caracas sem permissão do Conatel", disse o atual presidente da Conatel, Alvis Lezama.
"Estão cometendo um atropelo. Estão cometendo um atentado contra a liberdade de expressão", afirmou a jornalistas o diretor da Globovisión, Alberto Federico Ravell.
Em alusão indireta ao episódio, o presidente Hugo Chávez afirmou hoje que "o Chávez permissivo acabou; estamos e estaremos atentos a qualquer excesso, sobretudo dos meios de comunicação, para aplicar a lei quando houver necessidade de aplicá-la e pôr as coisas em seu lugar".
O ministro da Infra-Estrutura, Diosdado Cabello, disse que "isto faz parte de um processo administrativo, a Globovisión está funcionando".
O governo venezuelano iniciou em fevereiro passado processos de investigação a várias redes de TV privadas opositoras que apoiaram uma greve de 63 dias (dezembro a fevereiro) que procurou tirar Chávez do poder.
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Equipamentos de rede de TV são apreendidos na Venezuela
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Representantes da estatal Comissão Nacional de Telecomunicações da Venezuela (Conatel) apreenderam hoje equipamentos de transmissão da rede de TV privada Globovisión, da oposição, informaram os diretores da empresa, que consideraram o ato "ilegal".
"Foram apreendidos equipamentos que estavam sendo usados clandestinamente", afirmou o ministro da Informação, Jesse Chacón, ex-presidente da Conatel.
No entardecer, a Guarda Nacional militarizada dissolveu com granadas de gás lacrimogêneo uma manifestação de dezenas de opositores na sede da Conatel, no setor comercial de Las Mercedes na região sudeste da capital, Caracas.
A ação contra o canal de notícias obedeceu à "existência de indícios que permitem presumir que a Globovisión fez uso e exploração de porções do espectro radiolétrico em Caracas sem permissão do Conatel", disse o atual presidente da Conatel, Alvis Lezama.
"Estão cometendo um atropelo. Estão cometendo um atentado contra a liberdade de expressão", afirmou a jornalistas o diretor da Globovisión, Alberto Federico Ravell.
Em alusão indireta ao episódio, o presidente Hugo Chávez afirmou hoje que "o Chávez permissivo acabou; estamos e estaremos atentos a qualquer excesso, sobretudo dos meios de comunicação, para aplicar a lei quando houver necessidade de aplicá-la e pôr as coisas em seu lugar".
O ministro da Infra-Estrutura, Diosdado Cabello, disse que "isto faz parte de um processo administrativo, a Globovisión está funcionando".
O governo venezuelano iniciou em fevereiro passado processos de investigação a várias redes de TV privadas opositoras que apoiaram uma greve de 63 dias (dezembro a fevereiro) que procurou tirar Chávez do poder.
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