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04/10/2003
-
01h34
da France Presse, em Londres
O ex-chefe dos inspetores de armamentos da Organização das Nações Unidas (ONU) Hans Blix alertou o grupo de inspeção no Iraque (ISG, na sigla em inglês) contra o risco de enfeitar suas descobertas na apresentação de relatórios, em uma entrevista publicada neste sábado pelo jornal britânico "The Independent".
"Nós não queremos novas epidemias de enfeites", declarou Blix ao jornal, um dia depois da apresentação ao Congresso americano do relatório do ISG por David Kay, chefe da equipe anglo-americana de 1.200 especialistas no Iraque.
Segundo Blix, nada no relatório de David Kay sobre as descobertas do ISG constitui "a ameaça séria e atual" levantada pelo governo britânico para justificar sua participação na guerra do Iraque.
Blix declarou também na entrevista que o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, e seu governo "deveriam ter feito um julgamento mais crítico" sobre o Iraque.
Blair, o aliado mais fiel do presidente George W. Bush na questão iraquiana, teve de se defender contra as acusações de que seus serviços haviam "inflado" a ameaça das armas de destruição em massa de Saddam Hussein para convencer a opinião pública britânica.
"Não havia ameaça série e iminente. Eles poderiam ter dado continuidade à política de contenção" do Iraque, declarou Blix ao jornal.
Segundo o ex-inspetor da ONU, a credibilidade do ISG pode ser abalada se for influenciada por fatores políticos.
Blix alertou os atuais inspetores contra o perigo de obter por dinheiro declarações de cientistas ou responsáveis iraquianos que podem "ter muita vontade de contar (aos inspetores) o que eles querem ouvir".
Blix diz a grupo de inspeção no Iraque para não enfeitar seus relatórios
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O ex-chefe dos inspetores de armamentos da Organização das Nações Unidas (ONU) Hans Blix alertou o grupo de inspeção no Iraque (ISG, na sigla em inglês) contra o risco de enfeitar suas descobertas na apresentação de relatórios, em uma entrevista publicada neste sábado pelo jornal britânico "The Independent".
"Nós não queremos novas epidemias de enfeites", declarou Blix ao jornal, um dia depois da apresentação ao Congresso americano do relatório do ISG por David Kay, chefe da equipe anglo-americana de 1.200 especialistas no Iraque.
Segundo Blix, nada no relatório de David Kay sobre as descobertas do ISG constitui "a ameaça séria e atual" levantada pelo governo britânico para justificar sua participação na guerra do Iraque.
Blix declarou também na entrevista que o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, e seu governo "deveriam ter feito um julgamento mais crítico" sobre o Iraque.
Blair, o aliado mais fiel do presidente George W. Bush na questão iraquiana, teve de se defender contra as acusações de que seus serviços haviam "inflado" a ameaça das armas de destruição em massa de Saddam Hussein para convencer a opinião pública britânica.
"Não havia ameaça série e iminente. Eles poderiam ter dado continuidade à política de contenção" do Iraque, declarou Blix ao jornal.
Segundo o ex-inspetor da ONU, a credibilidade do ISG pode ser abalada se for influenciada por fatores políticos.
Blix alertou os atuais inspetores contra o perigo de obter por dinheiro declarações de cientistas ou responsáveis iraquianos que podem "ter muita vontade de contar (aos inspetores) o que eles querem ouvir".
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