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05/10/2003
-
10h44
da Folha Online
O governo sírio qualificou como grave o ataque feito pelas forças israelenses a seu território. Segundo Damasco, os ataques aéreos atingiram uma área civil, e não um campo de treinamento do grupo radical Jihad Islâmico, como afirmou Israel.
Após o ataque, o Jihad Islâmico --que reivindicou a autoria do atentado ontem em um restaurante na cidade de Haifa (norte de Israel), no qual morreram 19 pessoas-- negou possuir um campo de treinamento na região atacada por Israel.
Antes disso, a Síria anunciou que pediria ajuda ao Conselho de Segurança da ONU para esclarecer o incidente.
"Depois do atentado de Haifa, o Exército israelense começou a atuar contra os autores de atentados, contra os que apóiam estes atentados e os que utilizam a estratégia do terror com o objetivo de matar israelenses", afirmou um porta-voz militar num comunicado.
Segundo a rádio pública israelense, o ataque aconteceu 15 km ao noroeste de Damasco.
Síria-Irã
De acordo com o governo de Israel, as atividades no campo têm a aprovação da Síria e são financiadas pelo Irã. Uma vez treinados, os combatentes palestinos regressam à Cisjordânia e à faixa de Gaza para preparar atentados contra israelenses.
O governo da Síria criticou duramente a ação israelense. O chanceler alemão, Gerhard Schröder, disse que a retaliação israelense ao Jihad em território sírio pode ser prejudicial para a relação entre os dois países.
Schröder afirmou no Cairo (Egito) que o ataque de Israel à Síria "é inaceitável" e que o mesmo dificulta a situação no Oriente Médio.
"Violar a soberania de um terceiro país complica ainda mais o processo de paz e por isso não é possível aceitar o que aconteceu na Síria", declarou Schröder em uma entrevista coletiva da qual também participou o presidente egípcio, Hosni Mubarak.
Schröder também condenou firmemente "o terrorismo", numa referência ao atentado suicida, reivindicado pelo Jihad Islâmico ontem.
O presidente egípcio também condenou o ataque israelense, por considerá-lo uma "agressão contra um país irmão". "Condenamos a violência e a agressão ocorrida contra um país irmão, sob o pretexto da presença de organizações palestinas", declarou Mubarak.
Com agências internacionais
Especial
Saiba mais sobre o conflito no Oriente Médio
Damasco qualifica como grave ataque de Israel a seu território
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O governo sírio qualificou como grave o ataque feito pelas forças israelenses a seu território. Segundo Damasco, os ataques aéreos atingiram uma área civil, e não um campo de treinamento do grupo radical Jihad Islâmico, como afirmou Israel.
Após o ataque, o Jihad Islâmico --que reivindicou a autoria do atentado ontem em um restaurante na cidade de Haifa (norte de Israel), no qual morreram 19 pessoas-- negou possuir um campo de treinamento na região atacada por Israel.
Antes disso, a Síria anunciou que pediria ajuda ao Conselho de Segurança da ONU para esclarecer o incidente.
"Depois do atentado de Haifa, o Exército israelense começou a atuar contra os autores de atentados, contra os que apóiam estes atentados e os que utilizam a estratégia do terror com o objetivo de matar israelenses", afirmou um porta-voz militar num comunicado.
Segundo a rádio pública israelense, o ataque aconteceu 15 km ao noroeste de Damasco.
Síria-Irã
De acordo com o governo de Israel, as atividades no campo têm a aprovação da Síria e são financiadas pelo Irã. Uma vez treinados, os combatentes palestinos regressam à Cisjordânia e à faixa de Gaza para preparar atentados contra israelenses.
O governo da Síria criticou duramente a ação israelense. O chanceler alemão, Gerhard Schröder, disse que a retaliação israelense ao Jihad em território sírio pode ser prejudicial para a relação entre os dois países.
Schröder afirmou no Cairo (Egito) que o ataque de Israel à Síria "é inaceitável" e que o mesmo dificulta a situação no Oriente Médio.
"Violar a soberania de um terceiro país complica ainda mais o processo de paz e por isso não é possível aceitar o que aconteceu na Síria", declarou Schröder em uma entrevista coletiva da qual também participou o presidente egípcio, Hosni Mubarak.
Schröder também condenou firmemente "o terrorismo", numa referência ao atentado suicida, reivindicado pelo Jihad Islâmico ontem.
O presidente egípcio também condenou o ataque israelense, por considerá-lo uma "agressão contra um país irmão". "Condenamos a violência e a agressão ocorrida contra um país irmão, sob o pretexto da presença de organizações palestinas", declarou Mubarak.
Com agências internacionais
Especial
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