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06/10/2003
-
02h01
da Reuters
O premiê da Tchetchênia, Anatoly Popov, disse ontem que resultados parciais da eleição para presidente (governador) da república russa indicavam que Akhmad Kadyrov, chefe da administração tchetchena pró-Moscou, ganharia a disputa no primeiro turno, segundo a agência de notícias russa Itar-Tass.
De acordo com Popov, Kadyrov recebera cerca de 80% dos votos apurados ontem (cuja quantidade não foi revelada), em 12 dos 20 distritos eleitorais tchetchenos.
Eleitores cansados da guerra na Tchetchênia votaram para escolher seu presidente, numa eleição vista pelo Kremlin como um passo importante rumo à estabilização política da região, que vive em situação de conflito desde 1994.
Kadyrov é visto pela maioria da população local como um títere do presidente russo, Vladimir Putin. Grupos de defesa dos direitos humanos classificaram o pleito de "uma farsa", já que o único candidato que tinha chances de derrotar Kadyrov, Malik Saidullayev, foi afastado da eleição pela Suprema Corte russa por conta de problemas com sua inscrição.
Uma hora antes do fechamento das urnas, segundo a agência de notícias Interfax --que citou o chefe da comissão eleitoral local, Abdul Kerim Arsakhanov--, 81% dos 561 mil eleitores inscritos já tinham votado. Cerca de 30 mil soldados russos puderam votar, além de refugiados que vivem na vizinha Inguchétia. O dia foi considerado calmo. As forças russas temiam um ataque por parte dos separatistas tchetchenos, que boicotaram a eleição.
O conflito na Tchetchênia já matou dezenas de milhares de pessoas, mas sua solução ainda parece estar distante. Os russos acusam os tchetchenos de ter ligação com terroristas internacionais, mas os principais líderes independentistas negam essa acusação.
Putin fez do pleito tchetcheno parte de sua campanha para mostrar aos russos que o conflito está perto de ser resolvido, pensando na eleição legislativa russa de dezembro. Seu maior temor é que os tchetchenos cometam atentados em grandes cidades russas. Cerca de 16 mil soldados protegeram os locais de votação ontem.
Kadyrov é eleito na Tchetchênia, diz premiê
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O premiê da Tchetchênia, Anatoly Popov, disse ontem que resultados parciais da eleição para presidente (governador) da república russa indicavam que Akhmad Kadyrov, chefe da administração tchetchena pró-Moscou, ganharia a disputa no primeiro turno, segundo a agência de notícias russa Itar-Tass.
De acordo com Popov, Kadyrov recebera cerca de 80% dos votos apurados ontem (cuja quantidade não foi revelada), em 12 dos 20 distritos eleitorais tchetchenos.
Eleitores cansados da guerra na Tchetchênia votaram para escolher seu presidente, numa eleição vista pelo Kremlin como um passo importante rumo à estabilização política da região, que vive em situação de conflito desde 1994.
Kadyrov é visto pela maioria da população local como um títere do presidente russo, Vladimir Putin. Grupos de defesa dos direitos humanos classificaram o pleito de "uma farsa", já que o único candidato que tinha chances de derrotar Kadyrov, Malik Saidullayev, foi afastado da eleição pela Suprema Corte russa por conta de problemas com sua inscrição.
Uma hora antes do fechamento das urnas, segundo a agência de notícias Interfax --que citou o chefe da comissão eleitoral local, Abdul Kerim Arsakhanov--, 81% dos 561 mil eleitores inscritos já tinham votado. Cerca de 30 mil soldados russos puderam votar, além de refugiados que vivem na vizinha Inguchétia. O dia foi considerado calmo. As forças russas temiam um ataque por parte dos separatistas tchetchenos, que boicotaram a eleição.
O conflito na Tchetchênia já matou dezenas de milhares de pessoas, mas sua solução ainda parece estar distante. Os russos acusam os tchetchenos de ter ligação com terroristas internacionais, mas os principais líderes independentistas negam essa acusação.
Putin fez do pleito tchetcheno parte de sua campanha para mostrar aos russos que o conflito está perto de ser resolvido, pensando na eleição legislativa russa de dezembro. Seu maior temor é que os tchetchenos cometam atentados em grandes cidades russas. Cerca de 16 mil soldados protegeram os locais de votação ontem.
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