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06/10/2003 - 11h19

Papa viaja amanhã a Pompéia para rezar pela paz no mundo

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da France Presse, no Vaticano

O papa João Paulo 2º realiza amanhã uma viagem de poucas horas para orar pela paz no mundo no santuário da Virgem Maria de Pompéia, perto de Nápoles (sul da Itália).

Durante seus 25 anos de pontificado, o papa, devoto fervoroso da mãe de Jesus, se ajoelhou em todos os santuários consagrados à Virgem Maria mais famosos do mundo.

João Paulo 2º, que anunciou com bastante antecedência seu desejo de visitar o santuário de Pompéia --localizado na célebre cidade que foi coberta há quase 2.000 anos por uma erupção do vulcão Vesúvio --, vai encerrar o chamado "ano do rosário", proclamado em outubro de 2002 para reabilitar a oração de origem medieval e que deixou de ser praticada.

Segundo seus colaboradores, o papa pretende rezar pela paz no Oriente Médio e pelos conflitos na África e na América Latina.

Precaução

A visita ao santuário italiano é a última viagem que programou para este ano. Esta é a segunda vez que o papa visita Pompéia, onde já esteve em 1979, um ano depois de ter sido eleito.

Para esta viagem, foram tomadas importantes medidas de precaução para o caso da saúde de João Paulo 2º se agravar. Quatro hospitais da região de Campanha foram colocados em alerta para que disponham dos equipamentos necessários para atender o papa, que viaja acompanhado por seu médico pessoal.

Depois de sua peregrinação a Pompéia, não foram anunciadas outras viagens, apesar dos rumores que falam de uma visita à França e à Suíça em 2004.

O certo é que João Paulo 2º está determinado a continuar viajando, mesmo que seus deslocamentos sejam cada vez mais visivelmente difíceis para ele.

Elevador

Para facilitar sua ida a Pompéia, o Vaticano instalou um pequeno elevador que vai permitir que o papa suba e desça do helicóptero com sua poltrona de rodas, uma espécie de cadeira de rodas mais confortável e elegante.

"João Paulo 2º jamais renunciará a viajar. Se não puder viajar, Deus vai chamá-lo", declarou recentemente o monsenhor alemão Georg Gaenswein.

O cardeal Giovanni Battista Re, prefeito da Congregação dos Bispos, fez declarações mais tranquilizadoras.

"O papa está lúcido intelectualmente. Não vejo nada de preocupante", declarou Battista Re ao jornal "La Repubblica".

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