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07/10/2003
-
11h16
da Folha Online
Ataques a bomba contra tropas americanas na região de Bagdá mataram ontem três soldados dos EUA e um tradutor iraquiano, afirmou hoje o Exército dos Estados Unidos.
A oeste da capital iraquiana, um soldado do 3º Regimento de Cavalaria Armada morreu e outro ficou ferido em um ataque a bomba ontem por volta das 21h40 (15h40 em Brasília), declarou um porta-voz militar.
Cerca de uma hora depois, ao sul de Bagdá, dois soldados da 82ª Divisão Aerotransportada e um tradutor iraquiano foram mortos e outros dois soldados ficaram feridos, disse o porta-voz.
Com os ataques, subiu para 88 o número de soldados americanos mortos em ação desde que o presidente dos EUA, George W. Bush, declarou o fim dos principais combates no Iraque, no dia 1º de maio.
Soldados americanos sofrem ataques diários de guerrilhas, principalmente em Bagdá e no "triângulo sunita", região ao nordeste de Bagdá onde a resistência de antigos integrantes do regime de Saddam Hussein à ocupação americana é especialmente forte.
Ministério
Uma explosão atingiu hoje o prédio do Ministério das Relações Exteriores do Iraque em Bagdá, sem deixar vítimas, disseram militares americanos.
"Houve uma explosão no jardim do Ministério das Relações Exteriores", afirmou o tenente-coronel Randy Lane.
"Ainda não está claro se foi uma granada lançada por foguete ou um morteiro. Não houve vítimas, apenas alguns vidros estilhaçados. O chanceler não estava no prédio no momento."
O advogado Aymen Khalid afirmou que estava prestes a passar pela entrada principal do prédio quando ouviu a explosão.
"Vi uma bola de fogo", disse. "Funcionários do ministério correram do prédio para a rua a fim de esvaziar o edifício depois do ataque. Não vi vítimas."
Lane disse que houve um troca de tiros pouco depois da explosão, mas afirmou que não sabia se os dois incidentes estavam ligados.
"Parecia que eram iraquianos contra iraquianos já que não havia forças americanas presentes quando a explosão ocorreu", afirmou.
Diversos ataques a bomba e míssil foram lançados em Bagdá nas últimas semanas.
No mês passado, a explosão de um carro-bomba de fora da sede da ONU em Bagdá matou um guarda. No dia 19 de agosto, a explosão de um caminhão-bomba de fora do quartel-general da ONU em Bagdá matou 22 pessoas, incluindo o diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello.
Um bomba também matou um guarda em um hotel ocupado pelo canal de TV americano NBC. E granadas foram lançadas contra o hotel Rasheed, que abriga autoridades da administração liderada pelos EUA e fica perto do Ministério das Relações Exteriores.
Washington afirma que aliados do ex-presidente Saddam Hussein, derrubado em abril por uma invasão liderada pelos EUA, e militantes muçulmanos estrangeiros são responsáveis pelos ataques.
Kirkuk
Uma pessoa morreu e outra foi ferida hoje em um atentado com morteiro contra a sede do Conselho Supremo da Revolução Islâmica no Iraque (CSRII, xiita) na cidade de Kirkuk (norte do país), declarou um funcionário local, Ezzedin Musa.
Musa responsabilizou pelo ataque a rede terrorista Al Qaeda e os partidários do ex-presidente iraquiano Saddam Hussein.
Com agências internacionais
Especial
Saiba tudo sobre a guerra no Iraque
Ataques matam 3 soldados americanos e 1 tradutor iraquiano
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Ataques a bomba contra tropas americanas na região de Bagdá mataram ontem três soldados dos EUA e um tradutor iraquiano, afirmou hoje o Exército dos Estados Unidos.
A oeste da capital iraquiana, um soldado do 3º Regimento de Cavalaria Armada morreu e outro ficou ferido em um ataque a bomba ontem por volta das 21h40 (15h40 em Brasília), declarou um porta-voz militar.
Cerca de uma hora depois, ao sul de Bagdá, dois soldados da 82ª Divisão Aerotransportada e um tradutor iraquiano foram mortos e outros dois soldados ficaram feridos, disse o porta-voz.
Com os ataques, subiu para 88 o número de soldados americanos mortos em ação desde que o presidente dos EUA, George W. Bush, declarou o fim dos principais combates no Iraque, no dia 1º de maio.
Soldados americanos sofrem ataques diários de guerrilhas, principalmente em Bagdá e no "triângulo sunita", região ao nordeste de Bagdá onde a resistência de antigos integrantes do regime de Saddam Hussein à ocupação americana é especialmente forte.
Ministério
Uma explosão atingiu hoje o prédio do Ministério das Relações Exteriores do Iraque em Bagdá, sem deixar vítimas, disseram militares americanos.
"Houve uma explosão no jardim do Ministério das Relações Exteriores", afirmou o tenente-coronel Randy Lane.
"Ainda não está claro se foi uma granada lançada por foguete ou um morteiro. Não houve vítimas, apenas alguns vidros estilhaçados. O chanceler não estava no prédio no momento."
O advogado Aymen Khalid afirmou que estava prestes a passar pela entrada principal do prédio quando ouviu a explosão.
"Vi uma bola de fogo", disse. "Funcionários do ministério correram do prédio para a rua a fim de esvaziar o edifício depois do ataque. Não vi vítimas."
Lane disse que houve um troca de tiros pouco depois da explosão, mas afirmou que não sabia se os dois incidentes estavam ligados.
"Parecia que eram iraquianos contra iraquianos já que não havia forças americanas presentes quando a explosão ocorreu", afirmou.
Diversos ataques a bomba e míssil foram lançados em Bagdá nas últimas semanas.
No mês passado, a explosão de um carro-bomba de fora da sede da ONU em Bagdá matou um guarda. No dia 19 de agosto, a explosão de um caminhão-bomba de fora do quartel-general da ONU em Bagdá matou 22 pessoas, incluindo o diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello.
Um bomba também matou um guarda em um hotel ocupado pelo canal de TV americano NBC. E granadas foram lançadas contra o hotel Rasheed, que abriga autoridades da administração liderada pelos EUA e fica perto do Ministério das Relações Exteriores.
Washington afirma que aliados do ex-presidente Saddam Hussein, derrubado em abril por uma invasão liderada pelos EUA, e militantes muçulmanos estrangeiros são responsáveis pelos ataques.
Kirkuk
Uma pessoa morreu e outra foi ferida hoje em um atentado com morteiro contra a sede do Conselho Supremo da Revolução Islâmica no Iraque (CSRII, xiita) na cidade de Kirkuk (norte do país), declarou um funcionário local, Ezzedin Musa.
Musa responsabilizou pelo ataque a rede terrorista Al Qaeda e os partidários do ex-presidente iraquiano Saddam Hussein.
Com agências internacionais
Especial
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