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Comandante dos EUA vai ao Paquistão em meio a batalha contra Taleban
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da Efe, em Islamabad (Paquistão)
da Folha Online
O general David Petraeus, chefe do Comando Central Conjunto dos Estados Unidos, se reuniu nesta segunda-feira com o primeiro-ministro do Paquistão, Yousuf Raza Gillani, para discutir a relação entre os dois países em plena ofensiva do Exército paquistanês --impulsionada pelos EUA-- contra os militantes do Taleban na fronteira afegã.
Gillani afirmou que existe um "deficit de confiança" entre ambos os países e pediu trabalho conjunto para superá-lo. Ele destacou ainda os sacrifícios de seu Exército na luta contra o terrorismo no país, informou seu escritório em comunicado.
Gillani --que pediu assistência à comunidade internacional para a reconstrução das áreas afetadas pelos combates contra a insurgência-- garantiu a Petraeus que seu governo apoia a ação militar das tropas paquistanesas.
O general Petraeus disse que os Estados Unidos "reconhecem os sacrifícios do Paquistão" na luta contra o terrorismo.
No começo do ano, o presidente Barack Obama anunciou a expansão da guerra contra o Taleban do Afeganistão para as fronteiras paquistanesas, onde o grupo refugia-se da ofensiva das tropas internacionais. Na semana passada, ele promulgou uma lei que concede US$ 7,5 bilhões em ajuda não militar ao Paquistão pelos próximos cinco anos, uma medida criticada pelos militares paquistaneses como intromissão nos assuntos internos do país.
A visita ocorre no momento no qual o Exército paquistanês lança uma ofensiva contra o principal reduto dos talebans paquistaneses, na demarcação tribal do Waziristão do Sul (noroeste). A ofensiva segue uma onda de atentados por todo o país que deixou quase 200 mortos em 12 dias.
Em abril deste ano, militantes foram forçados a se mover para uma área a cem quilômetros de Islamabad depois que forças de segurança lançaram uma ofensiva no vale de Swat, ao noroeste da capital, fazendo com que integrantes do grupo radical islâmico Taleban deixassem a área.
Em junho, o Exército lançou uma ampla ofensiva, utilizando artilharia e ataques aéreos e bloqueando algumas áreas para desarticular os insurgentes. Militantes sofreram outra derrota em agosto desse ano quando Baitullah Mehsud, o líder do Taleban no Paquistão, foi morto pela CIA (inteligência americana) em um ataque aéreo ocorrido no Waziristão do Sul.
Mais de 1.700 fundamentalistas e cerca de 200 soldados perderam a vida na operação do Exército paquistanês desde finais de abril, segundo dados militares que carecem de comprovação independente.
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O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
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