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China inicia operações para resgatar cargueiro capturado por piratas
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da Efe, em Pequim (China)
O governo chinês anunciou nesta terça-feira que iniciou as operações para resgatar o cargueiro De Xin Hai, capturado na véspera por piratas a 700 milhas da costa leste da Somália.
Segundo o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Ma Zhaoxu, Pequim dá "grande importância a este caso", mas que será mantido em confidencialidade.
O cargueiro, de 40 mil toneladas e com bandeira chinesa, transportava carvão entre África do Sul e Índia quando foi sequestrado. A embarcação levava 25 marinheiros a bordo.
"Depois do incidente, o Ministério de Relações Exteriores e as agências implicadas lançaram conjuntamente um mecanismo de contingência e ordenaram às missões chinesas em países estrangeiros que verificassem seu desenvolvimento", afirmou o porta-voz.
Ma não quis especificar os detalhes da operação desdobrada pela China alegando que "está em curso".
O jornal oficial "China Daily" citou um porta-voz das forças armadas da União Europeia na zona, que declarou que o avião europeu Navfor de patrulha marítima, que opera das ilhas Seychelles, localizou o cargueiro e viu piratas a bordo e algumas lanchas utilizadas na abordagem.
"O Ministério de Relações Exteriores lançou um aviso lembrando aos navios chineses que não se aproximem das águas implicadas para evitar perigo ou danos", concluiu o porta-voz chinês.
Segundo informou o diário "Xin Beijing", a Marinha chinesa analisa um projeto de resgate do navio e o Ministério de Transporte anunciou que os organismos governamentais correspondentes desenvolvem esforços para liberar a embarcação.
China faz parte dos 12 países que enviaram nos últimos anos patrulhas militares às águas do golfo de Áden e também em missão de escolta de segurança contra o aumento da pirataria na costa da Somália.
Em 2008, 20% dos 1.265 navios chineses que passaram pelas águas do golfo de Áden foram atacados por piratas. Atualmente, os piratas somalis mantêm sob seu poder cinco navios estrangeiros, entre eles o atuneiro espanhol Alakrana, com 36 tripulantes a bordo, pelo qual pedem US$ 4 milhões.
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