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09/10/2003
-
12h46
da Folha Online
A explosão de um homem-bomba perto de um posto de controle militar nas proximidades da cidade de Tulkarem, na Cisjordânia, deixou dois soldados israelenses e um civil palestino feridos, disseram fontes militares.
O ataque suicida ocorreu em frente ao escritório de relações israelenses-palestinas, na saída oeste da cidade, afirmaram as fontes.
Segundo as fontes, o ataque foi feito por um homem e não por uma mulher, como tinha informado anteriormente a rádio pública. O autor do ataque morreu na mesma hora.
O atentado foi reivindicado pelas Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, grupo armado ligado ao Fatah, grupo político do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Iasser Arafat.
Um interlocutor anônimo, que disse pertencer ao grupo, reivindicou a responsabilidade do ataque numa ligação à agência France Presse.
Ele identificou o homem-bomba como Ahmed Safadi, 18, estudante do ensino médio e morador de Oref, ao sul de Nablus.
Pouco depois do atentado, as tropas israelenses tomaram conta de Tulkarem, na qual foi decretado o estado de sítio. A rádio pública também informou que foram enviados reforços ao lugar.
Mulher-bomba
No sábado (4), a explosão de uma mulher-bomba matou 19 pessoas, além da autora do atentado, em um restaurante na cidade de Haifa (norte de Israel). O grupo extremista Jihad Islâmico reivindicou a autoria do atentado suicida.
No domingo (5), aviões de Israel bombardearam dois pontos suspeitos de abrigar militantes palestinos na faixa de Gaza.
O Exército israelense também atacou um suposto campo de treinamento do grupo extremista Jihad Islâmico na Síria. O grupo negou possuir um campo de treinamento.
Os ataques, que tiveram menos de meia hora de intervalo, aconteceram oito horas depois do atentado suicida, mas não causaram vítimas.
Com agências internacionais
Especial
Saiba mais sobre o conflito no Oriente Médio
Explosão de homem-bomba deixa 3 feridos na Cisjordânia
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A explosão de um homem-bomba perto de um posto de controle militar nas proximidades da cidade de Tulkarem, na Cisjordânia, deixou dois soldados israelenses e um civil palestino feridos, disseram fontes militares.
O ataque suicida ocorreu em frente ao escritório de relações israelenses-palestinas, na saída oeste da cidade, afirmaram as fontes.
Segundo as fontes, o ataque foi feito por um homem e não por uma mulher, como tinha informado anteriormente a rádio pública. O autor do ataque morreu na mesma hora.
O atentado foi reivindicado pelas Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, grupo armado ligado ao Fatah, grupo político do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Iasser Arafat.Um interlocutor anônimo, que disse pertencer ao grupo, reivindicou a responsabilidade do ataque numa ligação à agência France Presse.
Ele identificou o homem-bomba como Ahmed Safadi, 18, estudante do ensino médio e morador de Oref, ao sul de Nablus.
Pouco depois do atentado, as tropas israelenses tomaram conta de Tulkarem, na qual foi decretado o estado de sítio. A rádio pública também informou que foram enviados reforços ao lugar.
Mulher-bomba
No sábado (4), a explosão de uma mulher-bomba matou 19 pessoas, além da autora do atentado, em um restaurante na cidade de Haifa (norte de Israel). O grupo extremista Jihad Islâmico reivindicou a autoria do atentado suicida.
No domingo (5), aviões de Israel bombardearam dois pontos suspeitos de abrigar militantes palestinos na faixa de Gaza.
O Exército israelense também atacou um suposto campo de treinamento do grupo extremista Jihad Islâmico na Síria. O grupo negou possuir um campo de treinamento.
Os ataques, que tiveram menos de meia hora de intervalo, aconteceram oito horas depois do atentado suicida, mas não causaram vítimas.
Com agências internacionais
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