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12/10/2003 - 10h35

Pesquisa aponta rejeição da população de Chiapas à Alca

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da France Presse, em San Cristobal de Las Casas (México)

Mais de 100 mil habitantes do Estado mexicano de Chiapas (sudoeste) disseram que são contra o Acordo de Livre Comércio das Américas (Alca) e o Plano Puebla Panamá (PPP), segundo uma pesquisa cujos resultados foram divulgados ontem por organizações sociais da região.

"No total, 101 mil e 92 pessoas de 49 dos 118 municípios de Chiapas [reduto do Exército Zapatista de Libertação Nacional] se manifestaram contra", declarou a indígena tojobal Jovita Cruz Jiménez, ao apresentar os resultados.

Teresa Zepeda, membro da organização Aliança Cívica explicou que a decisão de realizar a pesquisa foi tomada no dia 12 de outubro de 2002, durante o Primeiro Encontro Contra o Neoliberalismo, e que o número de entrevistados foi o mesmo que o de pessoas contra o projetos mencionados.

O objetivo é "demonstrar que a população está contra os dois projetos neoliberais que só trazem pobreza e miséria", acrescentou Zepeda.

Durante uma recente visita à capital do México, o presidente da Câmara do Comércio americana, Thomas Donohue, afirmou que a Alca será uma realidade em 2005, como está previsto, apesar da oposição manifestada no continente.

Além dos pontos relacionados à Alca e ao PPP, as organizações que realizaram a consulta perguntaram aos entrevistados se estão de acordo com a permanência do México no Acordo de Livre Comércio da América do Norte, sendo que somente 239 dos 101.092 consultados responderam que sim.
 

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