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12/10/2003 - 21h58

Parlamentares americanos atacam política de Bush no Iraque depois do atentado

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da France Presse

O presidente americano George W. Bush foi alvo de novas críticas dos parlamentares do seu país neste domingo, que pediram um plano mais claro para a segurança no Iraque, horas depois de um atentado suicida.

As críticas coincidem com uma operação da Casa Branca para defender sua política no Iraque, na qual Bush e altos funcionários do seu governo insistem que o ataque a Saddam Hussein era um passo importante para ganhar "a guerra contra o terrorismo", declarada depois dos atentados de 11 de setembro de 2001.

"Bush deveria estar pedindo perdão ao povo do seu país, porque o que fez é lançar uma campanha (de relações públicas) em vez de uma política real", disse à rede de tevê ABC o senador John Kerry, que deseja ser candidato à Presidência pelo Partido Democrata.

O senador democrata Joe Biden, por sua vez, disse que os ataques às forças americanas no Iraque provam que os iraquianos têm dúvidas sobre as reais intenções dos Estados Unidos.

"Começam a questionar se somos uma força de ocupação ou somos seus libertadores, porque não há declarações claras sobre o assunto, não há um plano articulado sobre como se fará a transferência do poder aos iraquianos", disse à rede NBC.

As pesquisas de opinião mostram que o apoio a Bush está caindo e a preocupação com a ocupação do Iraque aumenta. Isso torna o Iraque um desafio político para o presidente, que deseja ser reeleito em 2004.
 

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