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24/10/2009 - 06h31

União e liberais selam acordo de coalizão na Alemanha

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da Efe, em Berlim

A União Democrata-Cristã (CDU) e seus parceiros União Social-Cristã (CSU) e Partido Democrático-Liberal (FDP) selaram esta madrugada os acordos de seu pacto de coalizão de governo, que hoje apresentarão oficialmente.

Segundo informaram as cúpulas dos partidos, o texto estabelece reduções tributárias de 24 bilhões de euros a partir de 2011 e salva assim um dos principais empecilhos das negociações.

A descarga impositiva se situa assim entre os 15 bilhões que inicialmente oferecia a CDU - depois melhorada a 20 bilhões - e os 35 bilhões com que fez campanha o FDP.

O pacto de coalizão contempla, além disso, reduzir em três meses o serviço militar obrigatório, que fica assim fixado em seis meses, e reformar a saúde pública para fomentar a competitividade das 180 mútuas integradas no sistema estatal, frente ao fundo comum atual.

A chanceler, Angela Merkel (CDU), seu colega socialista-cristão, Horst Seehofer, e o líder democrata-liberal, Guido Westerwelle, apresentarão hoje oficialmente os resultados das negociações em entrevista coletiva prevista pela manhã.

Se espera que a repartição das pastas ministeriais dê oito postos à CDU, incluído no de chanceler, enquanto à CSU e ao FDP lhes corresponderiam três e cinco, respectivamente.

O secretário-geral da CDU, Roland Pofalla, elogiou o futuro governo "de centro", depois que os resultados eleitorais de 27 de setembro liquidassem a grande coalizão entre democratas e socialistas cristãos e social-democratas do SPD e abrissem a porta à aliança com o FDP.

Por enquanto, continuam as apostas ministeriais sobre a composição do futuro gabinete de Merkel, que situam ao até agora ministro do Interior, Wolfgang Schäuble, em Finanças, e a Westerwelle no cargo de vice-chanceler e de ministro de Assuntos Exteriores.

O pacto de coalizão será submetido a votação entre amanhã e segunda-feira pelos três partidos.

Na próxima terça-feira está prevista a constituição do próximo Bundestag (Parlamento federal) e, um dia depois, Merkel se submeterá a sua votação.

 

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