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17/08/2000
-
09h02
da France Press
em Moscou (Rússia)
A imprensa russa denunciou hoje a insuficiência dos recursos técnicos e humanos de seu país para socorrer os 118 marinheiros do submarino nuclear Kursk, com sérias avarias a 108 metros de profundidade no mar de Barents (norte do país) desde o último sábado (12).
"Os meios técnicos e a experiência foram perdidos. A Marinha russa já não é capaz de utilizar a frota de submarinos nucleares que herdou da URSS", denuncia o jornal "Sivodnia", citando o almirante Georgui Kostev, ex-chefe do Estado-Maior russo.
Os jornais lembraram tanto os fracassos dos aparelhos de resgate quanto as dificuldades de utilização de flutuadores para içar o Kursk.
"Os submarinos de socorro estão equipados com baterias antigas por medida de economia. Um deles, o Priz, quase conseguiu prender amarras ao submarino, mas teve que voltar à superfície com urgência, porque suas baterias já estavam descarregadas", denuncia o diário "Komsomolskaya Pravda".
"Cabe perguntar para que serve um aparelho de resgate cujas baterias duram tanto quanto as pilhas chinesas compradas no camelô" ironiza o jornal "Vremia Novostei". "Os minissubmarinos de socorro só estão adaptados a trabalhar em uma piscina", diz o jornal.
Segundo o "Kommersant", a outra possibilidade de socorro examinada, a de utilizar flutuadores para içar o submarino, á praticamente impossível. "A frota russa possui flutuadores de tamanho adequado, mas quase nunca os utiliza, o que faz concluir que seu estado esteja muito longe do ideal", avalia o jornal.
Leia mais sobre o acidente com o submarino russo
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Imprensa russa está "revoltada" com recursos utilizados no resgate do submarino
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em Moscou (Rússia)
A imprensa russa denunciou hoje a insuficiência dos recursos técnicos e humanos de seu país para socorrer os 118 marinheiros do submarino nuclear Kursk, com sérias avarias a 108 metros de profundidade no mar de Barents (norte do país) desde o último sábado (12).
"Os meios técnicos e a experiência foram perdidos. A Marinha russa já não é capaz de utilizar a frota de submarinos nucleares que herdou da URSS", denuncia o jornal "Sivodnia", citando o almirante Georgui Kostev, ex-chefe do Estado-Maior russo.
Os jornais lembraram tanto os fracassos dos aparelhos de resgate quanto as dificuldades de utilização de flutuadores para içar o Kursk.
"Os submarinos de socorro estão equipados com baterias antigas por medida de economia. Um deles, o Priz, quase conseguiu prender amarras ao submarino, mas teve que voltar à superfície com urgência, porque suas baterias já estavam descarregadas", denuncia o diário "Komsomolskaya Pravda".
"Cabe perguntar para que serve um aparelho de resgate cujas baterias duram tanto quanto as pilhas chinesas compradas no camelô" ironiza o jornal "Vremia Novostei". "Os minissubmarinos de socorro só estão adaptados a trabalhar em uma piscina", diz o jornal.
Segundo o "Kommersant", a outra possibilidade de socorro examinada, a de utilizar flutuadores para içar o submarino, á praticamente impossível. "A frota russa possui flutuadores de tamanho adequado, mas quase nunca os utiliza, o que faz concluir que seu estado esteja muito longe do ideal", avalia o jornal.
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