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21/10/2003
-
08h17
da Folha Online
da Folha de S.Paulo
O papa João Paulo 2º iniciou hoje a cerimônia na praça de São Pedro para a proclamação de 31 novos cardeais, três deles latino-americanos. Na lista dos novos cardeais, figura o cardeal "in pectore" (no coração), cujo nome permanecia em segredo.
Os três novos cardeais latino-americanos são o mexicano Javier Lozano Barragán, 70, atual presidente da Pastoral para a Saúde, o brasileiro Eusébio Oscar Scheid, arcebispo do Rio de Janeiro, 70, e o guatemalteco Rodolfo Quezada Toruño, arcebispo da Cidade da Guatemala.
Em razão da deterioração do seu estado de saúde, é inevitável que a reunião também seja vista como preparativo oficioso ao conclave que, no futuro, escolherá seu sucessor.
Circulam listas de papáveis entre católicos e religiosos que não participam do sínodo. A Reuters ontem mencionou como candidatos citados o belga Godfried Danneels, o nigeriano Francis Arinze, o brasileiro Cláudio Hummes, o italiano Dionigi Tettamanzi, o hondurenho Oscar Andres Rodriguez Maradiaga e o austríaco Christoph Schönborn.
Há 25 anos, quando foi eleito, o então cardeal Karol Wojtyla participou de um conclave com 80 cardeais. Se fosse convocado nas próximas semanas, o próximo reuniria 135 eleitores. Deles, apenas cinco não foram nomeados durante o atual pontificado.
Ampliação
Existem hoje 194 cardeais, mas só 135 têm menos de 80 anos e estão habilitados a votar. Paulo 6º limitara a 120 o número de eleitores. João Paulo 2º ampliou o limite. Entre eles não estão os cardeais nomeados "in pectori". Apenas o pontífice conhece a identidade desses prelados, originários geralmente de país sem liberdade religiosa. Além dos 30 nomes anunciados no mês passado, um 31º de identidade não revelada também se tornará cardeal.
Por seu longo pontificado e pelas nomeações numerosas que fez, é previsível que o atual papa tenha dado aos participantes do futuro conclave um perfil político muito próximo ao seu.
Questões relativas à moral familiar (casamento, aborto, preservativos) têm um peso maior que os problemas sociais, no passado enfatizados pela esquerda católica.
Os eleitores mais numerosos são os italianos (23), de outros países europeus (43) e latino-americanos (14). Entre os novos cardeais os mais numerosos são os originários da Europa (18).
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Veja lista com os novos cardeais nomeados por João Paulo 2º
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João Paulo 2º nomeia 31 novos cardeais
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da Folha de S.Paulo
O papa João Paulo 2º iniciou hoje a cerimônia na praça de São Pedro para a proclamação de 31 novos cardeais, três deles latino-americanos. Na lista dos novos cardeais, figura o cardeal "in pectore" (no coração), cujo nome permanecia em segredo.
Os três novos cardeais latino-americanos são o mexicano Javier Lozano Barragán, 70, atual presidente da Pastoral para a Saúde, o brasileiro Eusébio Oscar Scheid, arcebispo do Rio de Janeiro, 70, e o guatemalteco Rodolfo Quezada Toruño, arcebispo da Cidade da Guatemala.
Em razão da deterioração do seu estado de saúde, é inevitável que a reunião também seja vista como preparativo oficioso ao conclave que, no futuro, escolherá seu sucessor.
Circulam listas de papáveis entre católicos e religiosos que não participam do sínodo. A Reuters ontem mencionou como candidatos citados o belga Godfried Danneels, o nigeriano Francis Arinze, o brasileiro Cláudio Hummes, o italiano Dionigi Tettamanzi, o hondurenho Oscar Andres Rodriguez Maradiaga e o austríaco Christoph Schönborn.
Há 25 anos, quando foi eleito, o então cardeal Karol Wojtyla participou de um conclave com 80 cardeais. Se fosse convocado nas próximas semanas, o próximo reuniria 135 eleitores. Deles, apenas cinco não foram nomeados durante o atual pontificado.
Ampliação
Existem hoje 194 cardeais, mas só 135 têm menos de 80 anos e estão habilitados a votar. Paulo 6º limitara a 120 o número de eleitores. João Paulo 2º ampliou o limite. Entre eles não estão os cardeais nomeados "in pectori". Apenas o pontífice conhece a identidade desses prelados, originários geralmente de país sem liberdade religiosa. Além dos 30 nomes anunciados no mês passado, um 31º de identidade não revelada também se tornará cardeal.
Por seu longo pontificado e pelas nomeações numerosas que fez, é previsível que o atual papa tenha dado aos participantes do futuro conclave um perfil político muito próximo ao seu.
Questões relativas à moral familiar (casamento, aborto, preservativos) têm um peso maior que os problemas sociais, no passado enfatizados pela esquerda católica.
Os eleitores mais numerosos são os italianos (23), de outros países europeus (43) e latino-americanos (14). Entre os novos cardeais os mais numerosos são os originários da Europa (18).
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