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17/08/2000
-
16h13
da France Presse
em Trondhein (Noruega)
Doze mergulhadores civis noruegueses e britânicos, que se dirigem com urgência ao local onde o submarino russo Kursk se encontra encalhado, estavam em missões de mergulho nas zonas petroleiras do mar do norte quando foram chamados.
Acostumados com missões em grandes profundidades, os mergulhadores vivem grande parte do ano em câmaras de descompressão, explicou Julian Thomson, porta-voz da sociedade Stolt Offshore, para a qual trabalham esses profissionais.
"Se as condições submarinas forem muito difíceis (fortes correntes e problemas de visibilidade), como parece ser o caso, poderíamos apoiar as operações de acoplagem do minissubmarino ao Kursk", disse Thomson.
Segundo Thomson, também poderiam prender cabos de aço no submarino avariado, para diminuir a perigosa inclinação em que a embarcação se encontra, e assim facilitar a instalação de um batiscafo (aparelho usado para conduzir mergulhadores às profundezas do mar).
No momento os mergulhadores, serão apoiados por cerca de cem técnicos e marinheiros, ignoram a natureza exata da missão que lhes espera no mar de Barents.
Eles são submetidos a períodos de isolamento no interior de câmaras especiais antes de iniciar uma imersão, para acostumar o organismo à saturação de gases utilizados por eles mesmos quando estão em missões de longa duração.
"Os mergulhadores vivem no interior de um complexo de câmaras de descompressão por períodos de 30 dias", afirmou Thomson em entrevista telefônica.
"Quando partem em missão, penetram em um batiscafo pressurizado que os baixa ao fundo do mar. Trabalham durante seis horas seguidas, e depois retornam à superfície. A isso chamamos de imersão em saturação, porque o corpo do mergulhador está saturado de gases", explicou Julian Thomson.
Os mergulhadores têm sob sua responsabilidade a segurança e a manutenção das plataformas e a vigilância dos oleodutos submarinos dos campos petroleiros de Aasgard, pertencentes à companhia nacional norueguesa Statoil.
Leia mais sobre o acidente com o submarino russo
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Mergulhadores ajudarão em resgate de submarino
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Doze mergulhadores civis noruegueses e britânicos, que se dirigem com urgência ao local onde o submarino russo Kursk se encontra encalhado, estavam em missões de mergulho nas zonas petroleiras do mar do norte quando foram chamados.
Acostumados com missões em grandes profundidades, os mergulhadores vivem grande parte do ano em câmaras de descompressão, explicou Julian Thomson, porta-voz da sociedade Stolt Offshore, para a qual trabalham esses profissionais.
"Se as condições submarinas forem muito difíceis (fortes correntes e problemas de visibilidade), como parece ser o caso, poderíamos apoiar as operações de acoplagem do minissubmarino ao Kursk", disse Thomson.
Segundo Thomson, também poderiam prender cabos de aço no submarino avariado, para diminuir a perigosa inclinação em que a embarcação se encontra, e assim facilitar a instalação de um batiscafo (aparelho usado para conduzir mergulhadores às profundezas do mar).
No momento os mergulhadores, serão apoiados por cerca de cem técnicos e marinheiros, ignoram a natureza exata da missão que lhes espera no mar de Barents.
Eles são submetidos a períodos de isolamento no interior de câmaras especiais antes de iniciar uma imersão, para acostumar o organismo à saturação de gases utilizados por eles mesmos quando estão em missões de longa duração.
"Os mergulhadores vivem no interior de um complexo de câmaras de descompressão por períodos de 30 dias", afirmou Thomson em entrevista telefônica.
"Quando partem em missão, penetram em um batiscafo pressurizado que os baixa ao fundo do mar. Trabalham durante seis horas seguidas, e depois retornam à superfície. A isso chamamos de imersão em saturação, porque o corpo do mergulhador está saturado de gases", explicou Julian Thomson.
Os mergulhadores têm sob sua responsabilidade a segurança e a manutenção das plataformas e a vigilância dos oleodutos submarinos dos campos petroleiros de Aasgard, pertencentes à companhia nacional norueguesa Statoil.
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