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23/10/2003
-
05h27
LUCIANA COELHO
da Folha de S.Paulo
O Brasil quer participar da reconstrução do Iraque vendendo azulejos. Mas de doações, como pedem os EUA, não há planos.
Com uma delegação simbólica na conferência de doadores que começa hoje em Madri, "o governo brasileiro não tem previsão de doações em dinheiro hoje para o Iraque", segundo disse à Folha Marcos Campos, assessor de imprensa do Itamaraty. "A Embaixada Brasileira em Madri foi designada para mandar alguém."
O país demonstrou pouco interesse pelo evento, embora tenha havido contatos entre o Itamaraty e o Departamento de Estado dos EUA sobre a possibilidade de doações. Em contrapartida, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, e Comércio enviou o secretário executivo Márcio Fortes para o fórum empresarial sobre a reconstrução que acontece paralelamente à conferência.
Segundo a assessoria do ministério, o Brasil deve buscar contratos no setor de construção civil, no qual tinha atuação expressiva antes da Guerra do Golfo (91). Entre as metas, está a exportação de material de construção. "Todo mundo quer fazer ponte. Mas o ministro [Luiz Fernando] Furlan já disse que temos que exportar azulejos", disse uma assessora.
Brasil se nega a contribuir com dinheiro, mas busca contratos no Iraque
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da Folha de S.Paulo
O Brasil quer participar da reconstrução do Iraque vendendo azulejos. Mas de doações, como pedem os EUA, não há planos.
Com uma delegação simbólica na conferência de doadores que começa hoje em Madri, "o governo brasileiro não tem previsão de doações em dinheiro hoje para o Iraque", segundo disse à Folha Marcos Campos, assessor de imprensa do Itamaraty. "A Embaixada Brasileira em Madri foi designada para mandar alguém."
O país demonstrou pouco interesse pelo evento, embora tenha havido contatos entre o Itamaraty e o Departamento de Estado dos EUA sobre a possibilidade de doações. Em contrapartida, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, e Comércio enviou o secretário executivo Márcio Fortes para o fórum empresarial sobre a reconstrução que acontece paralelamente à conferência.
Segundo a assessoria do ministério, o Brasil deve buscar contratos no setor de construção civil, no qual tinha atuação expressiva antes da Guerra do Golfo (91). Entre as metas, está a exportação de material de construção. "Todo mundo quer fazer ponte. Mas o ministro [Luiz Fernando] Furlan já disse que temos que exportar azulejos", disse uma assessora.
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