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29/10/2003
-
21h43
da Folha Online
O ex-general iraquiano Izzat Ibrahim al Duri estaria coordenando os ataques no Iraque contra as tropas da coalizão anglo-americana, afirmou hoje um funcionário do Pentágono.
Segundo o funcionário, que pediu para não ser identificado, o Pentágono teria informações de que Al Duri está coordenando os ataques de combatentes estrangeiros e iraquianos leais ao ex-presidente Saddam Hussein.
Dois soldados americanos foram mortos em um ataque no norte de Bagdá na noite de ontem, disse hoje o Exército dos EUA. Com isso, o número de soldados americanos mortos em ataques e emboscadas desde 1º de maio, quando o presidente dos EUA, George W. Bush, declarou o fim dos principais combates no Iraque, chegou a 116, contra os 115 registrados na guerra (entre 20 de março e 1º de maio).
Segundo a major Jossylin Aberle, porta-voz da Quarta Divisão de Infantaria, dois soldados morreram e um outro ficou ferido quando o veículo em que estavam foi atingido por uma bomba colocada em uma estrada, ontem à noite, perto de Balad, 70 km ao norte de Bagdá (capital).
O soldado ferido foi levado para um hospital militar dos EUA na Alemanha, disse a porta-voz.
O balanço de mortos demonstra a intensidade da resistência enfrentada pelos militares dos EUA desde que chegaram ao Iraque, há mais de sete meses.
Caos
As guerrilhas não têm atacado somente as tropas dos EUA. Os combatentes que lutam contra a ocupação liderada pelos EUA no Iraque parecem determinados a espalhar o caos, evitar os esforços de reconstrução e punir estrangeiros e iraquianos aparentemente ligados aos americanos.
Sete militares ucranianos que fazem parte das forças da coalizão liderada pelos EUA foram feridos na noite passada em uma emboscada no sudeste do Iraque, quando faziam uma patrulha, anunciou hoje o Ministério da Defesa da Ucrânia.
Um grupo de 14 militares ucranianos fazia uma patrulha nas ruas de uma cidade iraquiana a bordo de veículos blindados, quando foi atacado por combatentes iraquianos, que fizeram explodir sob seus veículos três minas. Em seguida, os combatentes fizeram disparos com lança-granadas, declarou o ministério, por meio de um comunicado.
Suicida
Ontem, um terrorista suicida explodiu um carro perto de uma delegacia de polícia na cidade de Fallujah (oeste do Iraque), deixando quatro civis mortos, disse a polícia. O autor do ataque também morreu.
Na segunda-feira (27), primeiro dia do Ramadã --mês sagrado para o islamismo--, 42 pessoas morreram e cerca de 200 foram feridas em atentados suicidas contra a sede do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e quatro delegacias de polícia em Bagdá.
No domingo (26), um ataque com mísseis atingiu o hotel em Bagdá em que o subsecretário de Defesa americano, Paul Wolfowitz, estava hospedado, deixando um soldado americano morto. O subsecretário saiu ileso do incidente.
Com agências internacionais
Especial
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Ex-general iraquiano estaria coordenando ataques contra coalizão
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O ex-general iraquiano Izzat Ibrahim al Duri estaria coordenando os ataques no Iraque contra as tropas da coalizão anglo-americana, afirmou hoje um funcionário do Pentágono.
Segundo o funcionário, que pediu para não ser identificado, o Pentágono teria informações de que Al Duri está coordenando os ataques de combatentes estrangeiros e iraquianos leais ao ex-presidente Saddam Hussein.
Dois soldados americanos foram mortos em um ataque no norte de Bagdá na noite de ontem, disse hoje o Exército dos EUA. Com isso, o número de soldados americanos mortos em ataques e emboscadas desde 1º de maio, quando o presidente dos EUA, George W. Bush, declarou o fim dos principais combates no Iraque, chegou a 116, contra os 115 registrados na guerra (entre 20 de março e 1º de maio).
Segundo a major Jossylin Aberle, porta-voz da Quarta Divisão de Infantaria, dois soldados morreram e um outro ficou ferido quando o veículo em que estavam foi atingido por uma bomba colocada em uma estrada, ontem à noite, perto de Balad, 70 km ao norte de Bagdá (capital).
O soldado ferido foi levado para um hospital militar dos EUA na Alemanha, disse a porta-voz.
O balanço de mortos demonstra a intensidade da resistência enfrentada pelos militares dos EUA desde que chegaram ao Iraque, há mais de sete meses.
Caos
As guerrilhas não têm atacado somente as tropas dos EUA. Os combatentes que lutam contra a ocupação liderada pelos EUA no Iraque parecem determinados a espalhar o caos, evitar os esforços de reconstrução e punir estrangeiros e iraquianos aparentemente ligados aos americanos.
Sete militares ucranianos que fazem parte das forças da coalizão liderada pelos EUA foram feridos na noite passada em uma emboscada no sudeste do Iraque, quando faziam uma patrulha, anunciou hoje o Ministério da Defesa da Ucrânia.
Um grupo de 14 militares ucranianos fazia uma patrulha nas ruas de uma cidade iraquiana a bordo de veículos blindados, quando foi atacado por combatentes iraquianos, que fizeram explodir sob seus veículos três minas. Em seguida, os combatentes fizeram disparos com lança-granadas, declarou o ministério, por meio de um comunicado.
Suicida
Ontem, um terrorista suicida explodiu um carro perto de uma delegacia de polícia na cidade de Fallujah (oeste do Iraque), deixando quatro civis mortos, disse a polícia. O autor do ataque também morreu.
Na segunda-feira (27), primeiro dia do Ramadã --mês sagrado para o islamismo--, 42 pessoas morreram e cerca de 200 foram feridas em atentados suicidas contra a sede do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e quatro delegacias de polícia em Bagdá.
No domingo (26), um ataque com mísseis atingiu o hotel em Bagdá em que o subsecretário de Defesa americano, Paul Wolfowitz, estava hospedado, deixando um soldado americano morto. O subsecretário saiu ileso do incidente.
Com agências internacionais
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