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18/08/2000
-
09h10
da Deutsche Welle
Pela primeira vez, foi revelada a lista dos tripulantes do submarino russo Kursk, que está avariado no fundo do mar de Barents (norte da Rússia) desde o último domingo (13).
O jornal russo "Komsomolskaia Pravda" publicou em sua edição de hoje os nomes dos 118 homens a bordo, entre eles 86 oficiais, 31 marinheiros e um ajudante.
O jornal escreve também que comprou a lista por 18 mil rublos (cerca de R$ 1.200) por um oficial da Marinha. Nas duas câmaras dianteiras, que teriam enchido de água em poucos minutos depois da explosão, estariam 43 pessoas.
A televisão russa divulgou ontem pela primeira vez as imagens do submarino avariado a mais de 100 metros de profundidade. Na noite de ontem, também fracassaram as tentativas de acoplar cápsulas com oxigênio no submarino, que está afundando lentamente no lodo do fundo do mar.
A marinha russa prossegue os esforços para resgatar a tripulação, apesar das poucas chances de que alguém ainda esteja vivo quase uma semana depois do acidente.
Quanto às causas do afundamento, os peritos acham que pode ter sido tanto uma colisão com outro navio, como uma explosão a bordo ou o contato com uma antiga mina de guerra.
As informações controvertidas e a lenta reação das autoridades em Moscou estão sendo fortemente criticadas pela opinião pública. Os familiares da tripulação tomaram conhecimento do acidente pela televisão, já que as autoridades esperaram dois dias para divulgá-lo e só aceitaram a ajuda internacional na última quarta-feira (16).
Também o presidente Vladimir Putin é alvo das críticas. Ele preferiu não interromper suas férias no Mar Negro e até agora economizou palavras para comentar a catástrofe. A ajuda do Reino Unido e da Noruega está a caminho, mas deve chegar só amanhã.
Leia mais sobre o acidente com o submarino russo
Leia comentário de Clóvis Rossi
na pensata
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Jornal russo compra lista de tripulantes do submarino avariado por R$ 1.200
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Pela primeira vez, foi revelada a lista dos tripulantes do submarino russo Kursk, que está avariado no fundo do mar de Barents (norte da Rússia) desde o último domingo (13).
O jornal russo "Komsomolskaia Pravda" publicou em sua edição de hoje os nomes dos 118 homens a bordo, entre eles 86 oficiais, 31 marinheiros e um ajudante.
O jornal escreve também que comprou a lista por 18 mil rublos (cerca de R$ 1.200) por um oficial da Marinha. Nas duas câmaras dianteiras, que teriam enchido de água em poucos minutos depois da explosão, estariam 43 pessoas.
A televisão russa divulgou ontem pela primeira vez as imagens do submarino avariado a mais de 100 metros de profundidade. Na noite de ontem, também fracassaram as tentativas de acoplar cápsulas com oxigênio no submarino, que está afundando lentamente no lodo do fundo do mar.
A marinha russa prossegue os esforços para resgatar a tripulação, apesar das poucas chances de que alguém ainda esteja vivo quase uma semana depois do acidente.
Quanto às causas do afundamento, os peritos acham que pode ter sido tanto uma colisão com outro navio, como uma explosão a bordo ou o contato com uma antiga mina de guerra.
As informações controvertidas e a lenta reação das autoridades em Moscou estão sendo fortemente criticadas pela opinião pública. Os familiares da tripulação tomaram conhecimento do acidente pela televisão, já que as autoridades esperaram dois dias para divulgá-lo e só aceitaram a ajuda internacional na última quarta-feira (16).
Também o presidente Vladimir Putin é alvo das críticas. Ele preferiu não interromper suas férias no Mar Negro e até agora economizou palavras para comentar a catástrofe. A ajuda do Reino Unido e da Noruega está a caminho, mas deve chegar só amanhã.
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