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03/11/2003
-
11h18
da France Presse, em Washington
O ex-vice-primeiro-ministro iraquiano Tarek Aziz declarou em interrogatórios que não foi ordenado nenhum contra-ataque quando as tropas americanas atacaram o Iraque em março porque o então presidente iraquiano, Saddam Hussein, pensava que se tratava de um simples blefe, segundo informou hoje o jornal "The Washington Post".
Alguns intermediários franceses e russos tinham convencido Saddam de que ele poderia evitar ou sobreviver a uma ofensiva terrestre, afirmou o jornal, citando funcionários americanos que tomaram conhecimento dos interrogatórios de Tarek Aziz.
Esses contatos franceses e russos "asseguraram várias vezes a [Saddam] Hussein no final de 2002 e início de 2003 que bloqueariam uma guerra realizada pelos Estados Unidos através de informes e de vetos no Conselho de Segurança da ONU [Organização das Nações Unidas]", de acordo com o jornal.
Depois, eles [os intermediários] conseguiram convencer Bagdá de que os EUA lançariam em primeiro lugar um amplo ataque aéreo, declarou Aziz, segundo o "Washington Post".
Dúvida
Mas os funcionários americanos põem em dúvida os depoimentos de Aziz por suas ligações com Saddam e devido "a seu longo passado de abusos e oportunismo", de acordo com o jornal.
A França desmentiu oficialmente haver tido discussões secretas com Saddam antes da guerra. Um ex-primeiro-ministro russo que se reuniu secretamente com o então presidente iraquiano em março afirmou que aproveitou a ocasião para tentar convencê-lo a renunciar.
Aziz também disse que o antigo regime iraquiano não tinha arsenais de armas químicas, biológicas ou nucleares, mas que Saddam havia ordenado pessoalmente a compra ou fabricação de mísseis de longo alcance, segundo o "Washington Post".
Especial
Saiba mais sobre o conflito no Oriente Médio
Saddam pensava que ataque dos EUA era um blefe, diz jornal
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O ex-vice-primeiro-ministro iraquiano Tarek Aziz declarou em interrogatórios que não foi ordenado nenhum contra-ataque quando as tropas americanas atacaram o Iraque em março porque o então presidente iraquiano, Saddam Hussein, pensava que se tratava de um simples blefe, segundo informou hoje o jornal "The Washington Post".
Alguns intermediários franceses e russos tinham convencido Saddam de que ele poderia evitar ou sobreviver a uma ofensiva terrestre, afirmou o jornal, citando funcionários americanos que tomaram conhecimento dos interrogatórios de Tarek Aziz.
Esses contatos franceses e russos "asseguraram várias vezes a [Saddam] Hussein no final de 2002 e início de 2003 que bloqueariam uma guerra realizada pelos Estados Unidos através de informes e de vetos no Conselho de Segurança da ONU [Organização das Nações Unidas]", de acordo com o jornal.
Depois, eles [os intermediários] conseguiram convencer Bagdá de que os EUA lançariam em primeiro lugar um amplo ataque aéreo, declarou Aziz, segundo o "Washington Post".
Dúvida
Mas os funcionários americanos põem em dúvida os depoimentos de Aziz por suas ligações com Saddam e devido "a seu longo passado de abusos e oportunismo", de acordo com o jornal.
A França desmentiu oficialmente haver tido discussões secretas com Saddam antes da guerra. Um ex-primeiro-ministro russo que se reuniu secretamente com o então presidente iraquiano em março afirmou que aproveitou a ocasião para tentar convencê-lo a renunciar.
Aziz também disse que o antigo regime iraquiano não tinha arsenais de armas químicas, biológicas ou nucleares, mas que Saddam havia ordenado pessoalmente a compra ou fabricação de mísseis de longo alcance, segundo o "Washington Post".
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