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03/11/2003
-
14h39
da France Presse, em Washington
O ataque contra um helicóptero no Iraque que matou ontem 16 soldados americanos apresenta novos problemas para o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, segundo uma avaliação da imprensa norte-americana, que destaca as principais falhas na estratégia de Washington, seis meses depois de ser declarado o fim dos principais combates.
Este ataque representa "um desafio político" à administração Bush que consiste em encontrar a forma de "evitar que a opinião pública se volte contra ele por causa da situação no Iraque, sem abandonar seu compromisso de instalar uma democracia estável nesse país", declarou o jornal "The New York Times".
"Há meses os americanos morrem no Iraque, atacados por um inimigo cuja identidade é uma incógnita. Mas o ataque contra o helicóptero Chinook no qual morreram 16 soldados leva a insurreição a um nível que nos faz pensar que ganha força", disse o jornal.
Pressão
"Os novos ataques intensificam a pressão sobre Bush", afirmou o "Washington Post".
"Duas vezes em duas semanas, a oposição iraquiana atacou alvos americanos importantes no Iraque", declarou o jornal, ao se referir ao recente ataque com morteiros contra o hotel Rachid, em Bagdá, onde se hospedava o subsecretário de Defesa dos EUA, Paul Wolfowitz.
Segundo o "Washington Post", o ataque contra o helicóptero demonstra uma "escalada" da guerrilha iraquiana e que isso vai "aumentar a pressão política sobre a administração Bush", ainda mais em um momento em que "o apoio da opinião pública declina".
Esses ataques e o fato de que a campanha para a eleição presidencial começa formalmente em três meses poderiam levar a administração a buscar "uma via de saída" do Iraque apesar das reiteradas negativas oficiais, segundo o jornal.
Fim do túnel
"Os ataques deixam cada vez mais difícil ver uma luz no fim do túnel", disse o jornal "USA Today", ao estimar que "a estratégia do presidente Bush no Iraque reflete mais uma expressão de desejos do que um plano".
"Este ataque tornará mais difícil para os americanos atrair contribuições internacionais mais importantes para o Iraque", declarou o jornal econômico "The Wall Street Journal", que destaca "a falta de confiança" dos iraquianos na capacidade dos americanos em garantir a segurança.
Especial
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Ataque no Iraque mostra novos desafios a Bush, diz jornal dos EUA
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O ataque contra um helicóptero no Iraque que matou ontem 16 soldados americanos apresenta novos problemas para o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, segundo uma avaliação da imprensa norte-americana, que destaca as principais falhas na estratégia de Washington, seis meses depois de ser declarado o fim dos principais combates.
Este ataque representa "um desafio político" à administração Bush que consiste em encontrar a forma de "evitar que a opinião pública se volte contra ele por causa da situação no Iraque, sem abandonar seu compromisso de instalar uma democracia estável nesse país", declarou o jornal "The New York Times".
"Há meses os americanos morrem no Iraque, atacados por um inimigo cuja identidade é uma incógnita. Mas o ataque contra o helicóptero Chinook no qual morreram 16 soldados leva a insurreição a um nível que nos faz pensar que ganha força", disse o jornal.
Pressão
"Os novos ataques intensificam a pressão sobre Bush", afirmou o "Washington Post".
"Duas vezes em duas semanas, a oposição iraquiana atacou alvos americanos importantes no Iraque", declarou o jornal, ao se referir ao recente ataque com morteiros contra o hotel Rachid, em Bagdá, onde se hospedava o subsecretário de Defesa dos EUA, Paul Wolfowitz.
Segundo o "Washington Post", o ataque contra o helicóptero demonstra uma "escalada" da guerrilha iraquiana e que isso vai "aumentar a pressão política sobre a administração Bush", ainda mais em um momento em que "o apoio da opinião pública declina".
Esses ataques e o fato de que a campanha para a eleição presidencial começa formalmente em três meses poderiam levar a administração a buscar "uma via de saída" do Iraque apesar das reiteradas negativas oficiais, segundo o jornal.
Fim do túnel
"Os ataques deixam cada vez mais difícil ver uma luz no fim do túnel", disse o jornal "USA Today", ao estimar que "a estratégia do presidente Bush no Iraque reflete mais uma expressão de desejos do que um plano".
"Este ataque tornará mais difícil para os americanos atrair contribuições internacionais mais importantes para o Iraque", declarou o jornal econômico "The Wall Street Journal", que destaca "a falta de confiança" dos iraquianos na capacidade dos americanos em garantir a segurança.
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