Publicidade
Publicidade
Major que atacou base dos EUA deve ser acusado por homicídio premeditado
Publicidade
da Folha Online
As autoridades militares americanas devem acusar o major Nidal Hasan por homicídio premeditado pelo ataque armado na base militar de Fort Hood, no Estado americano do Texas, que deixou 12 soldados e um civil mortos, informam o jornal "Washington Post" e a rede de TV americana CNN.
As acusações de homicídio devem ser anunciadas na tarde desta quinta-feira, exatamente uma semana após o ataque de Hasan à base onde trabalhava como psiquiatra.
O jornal afirma que Hasan recusou-se a falar com o Exército ou investigadores do FBI (a Polícia Federal americana). Ele pediu um representante legal e já se encontrou com dois advogados na noite de segunda-feira (9), no mesmo dia em que foi anunciado que ele estava consciente e começava a falar.
Hasan foi atingido por quatro tiros durante o ataque contra os colegas de base. Ele foi levado ao hospital em San Antonio, no Texas, em condição estável e conectado a um respirador.
Seu advogado, o coronel aposentado John P. Galligan, disse que não permitirá que Hasan seja interrogado sem sua presença.
Hasan, 30, psiquiatra com treinamento militar, foi transferido para Fort Hood em abril deste ano e deveria deixar o país para o Afeganistão.
O primo do major, Nader Hasan, afirmou anteriormente à rede Fox News que ele estava preocupado com a notícia de que seria enviado em breve para o fronte de batalha. "Nós sabemos há cinco anos que este era provavelmente seu pior pesadelo", afirmou, em referência à sua transferência para o fronte de batalha.
Segundo o coronel aposentado Terry Lee, que disse ter trabalhado com Hasan, ele aguardava que o presidente anunciasse a retirada das tropas e frequentemente brigava com os colegas de base que apoiavam as guerras.
Ataque
O ataque começou às 13h30 de quinta-feira (5) (17h30 no horário de Brasília) no Centro Soldier Readiness, onde os soldados que estão prestes a serem enviados para o campo de batalha ou que estão voltando da guerra passam por exames médicos. Perto de lá, alguns soldados lideravam uma cerimônia de graduação em um teatro com cerca de 600 pessoas, entre tropas e familiares.
Segundo as agências de notícias, Hasan começou a atirar com duas armas --uma delas semiautomática. Os soldados que estavam no local reagiram e atiraram de volta, atingindo Hasan.
Segundo Bob Cone, porta-voz da base, não há indicação de que as armas eram do Exército ou de que este foi um ataque com motivações terroristas. Ele afirmou ainda que o FBI (polícia federal americana) e os especialistas forenses do Exército estão investigando o crime.
Hasan tratava soldados feridos em guerra ou que se preparavam para ir ao fronte de batalha. Muçulmano nascido nos Estados Unidos e filho de imigrantes palestinos, ele cresceu na Virgínia. Serviu como psiquiatra no Centro Médico Militar Walter Reed em Washington, capital, que trata principalmente militares feridos gravemente.
Leia mais sobre o tiroteio
- Nenhuma fé justifica atos assassinos, diz Obama em funeral
- Major que matou 13 em base dos EUA alertou militares de "eventos adversos"
- Major que matou 13 em base dos EUA está consciente e conversa
Outras notícias internacionais
- Presidente russo quer diminuir número de fusos horários no país
- Casal Kirchner tem a pior imagem entre os políticos argentinos, diz pesquisa
- ANP adia eleições palestinas para evitar racha definitivo com Hamas
Especial
- Veja o que há nos arquivos sobre tiroteios
- Navegue no melhor roteiro de cultura e diversão da internet
Livraria
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice