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04/11/2003
-
19h57
da France Presse, em Montevidéu (Uruguai)
da Folha Online
"Sabemos que existem organizações terroristas que trabalham na América do Sul", declarou ontem em Montevidéu (Uruguai) o coordenador de políticas de operações especiais e combate ao terrorismo do Departamento da Defesa dos Estados Unidos, Dorsey Edward Rowe.
Durante uma conferência no Centro de Altos Estudos Nacionais (Calen), realizada ontem e divulgada hoje pela imprensa, Rowe afirmou que estas organizações "estão procurando um lugar seguro, onde podem planejar mais tranquilamente suas operações".
"O financiamento vem de outras atividades ilegais, como por exemplo o contrabando", acrescentou.
"Entendi que a Tríplice Fronteira (entre o Brasil, a Argentina e o Paraguai) é uma zona de preocupação, e estou analisando com o Brasil o que podemos fazer nesta área", disse o funcionário.
"Existe uma preocupação de que a Tríplice Fronteira seja uma base, um tipo de porto seguro, onde são desenvolvidas atividades de planejamento, financiamento e logística", acrescentou.
Medo
Rowe disse que os Estados Unidos estão preocupados com prováveis ataques informáticos e com o acesso dos terroristas a armamentos de destruição em massa.
"As armas de destruição em massa, nucleares, químicas e biológicas são nossa maior preocupação, e o ataque informático vem em segundo lugar. O caos que tal ataque poderia provocar seria imenso", afirmou
De acordo com um estudo do Departamento de Estado norte-americano, o número de incidentes terroristas diminuiu, mas o número de mortes aumentou "por causa da utilização de armas e mecanismos mais destrutivos", disse Rowe, um sobrevivente do atentado do 11 de Setembro contra o Pentágono.
dois aviões sequestrados foram lançados contra as torres do World Trade Center, em Nova York. Outro avião foi lançado sobre o Pentágono, na região de Washington, e um terceiro caiu na Pensilvânia (leste dos EUA). Mais de 3.000 pessoas morreram nos atentados, que os EUA atribuem à rede terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden.
Desde os ataques, aumentou a preocupação dos EUA com sua segurança. O país passou a adotar medidas antiterroristas e a estimular que sejam adotadas por outros Estados.
Assessor dos EUA diz que há células terroristas na América do Sul
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da Folha Online
"Sabemos que existem organizações terroristas que trabalham na América do Sul", declarou ontem em Montevidéu (Uruguai) o coordenador de políticas de operações especiais e combate ao terrorismo do Departamento da Defesa dos Estados Unidos, Dorsey Edward Rowe.
Durante uma conferência no Centro de Altos Estudos Nacionais (Calen), realizada ontem e divulgada hoje pela imprensa, Rowe afirmou que estas organizações "estão procurando um lugar seguro, onde podem planejar mais tranquilamente suas operações".
"O financiamento vem de outras atividades ilegais, como por exemplo o contrabando", acrescentou.
"Entendi que a Tríplice Fronteira (entre o Brasil, a Argentina e o Paraguai) é uma zona de preocupação, e estou analisando com o Brasil o que podemos fazer nesta área", disse o funcionário.
"Existe uma preocupação de que a Tríplice Fronteira seja uma base, um tipo de porto seguro, onde são desenvolvidas atividades de planejamento, financiamento e logística", acrescentou.
Medo
Rowe disse que os Estados Unidos estão preocupados com prováveis ataques informáticos e com o acesso dos terroristas a armamentos de destruição em massa.
"As armas de destruição em massa, nucleares, químicas e biológicas são nossa maior preocupação, e o ataque informático vem em segundo lugar. O caos que tal ataque poderia provocar seria imenso", afirmou
De acordo com um estudo do Departamento de Estado norte-americano, o número de incidentes terroristas diminuiu, mas o número de mortes aumentou "por causa da utilização de armas e mecanismos mais destrutivos", disse Rowe, um sobrevivente do atentado do 11 de Setembro contra o Pentágono.
dois aviões sequestrados foram lançados contra as torres do World Trade Center, em Nova York. Outro avião foi lançado sobre o Pentágono, na região de Washington, e um terceiro caiu na Pensilvânia (leste dos EUA). Mais de 3.000 pessoas morreram nos atentados, que os EUA atribuem à rede terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden.
Desde os ataques, aumentou a preocupação dos EUA com sua segurança. O país passou a adotar medidas antiterroristas e a estimular que sejam adotadas por outros Estados.
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