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18/08/2000
-
12h25
da Reuters
em Berlim (Alemanha)
Um advogado alemão para as vítimas do acidente do mês passado com o Concorde da Air France afirmou hoje que pretende iniciar uma ação de indenização nos EUA, onde os valores estipulados nesses casos são geralmente mais altos que na Europa.
O advogado Christof Wellens, que representa as famílias de 15 dos 97 alemães mortos no acidente, disse esperar começar as negociações com os seguradores da companhia aérea francesa em duas ou três semanas, com vistas a uma ação nos EUA.
Segundo Wellens, uma das vítimas do desastre era um norte-americano, o que possibilita dar início a uma ação coletiva nos EUA.
Com base na média das indenizações estipuladas nas cortes do país -cerca de 2,7 milhões de dólares por pessoa, afirmou o advogado- os parentes das 113 pessoas mortas quando o Concorde caiu pouco depois de levantar vôo perto de Paris (França) receberiam cerca de US$ 300 milhões ao todo.
Wellens, porém, não quis fazer comentários sobre qual seria a quantia total da indenização a ser pedida. "Nosso objetivo é conseguir uma soma significativa", disse.
O advogado acrescentou ainda que a decisão das autoridades francesas e britânicas de cancelar novos vôos do Concorde mostram que o acidente poderia ter sido evitado. Os investigadores disseram que o desastre foi provavelmente causado por um incêndio iniciado depois que um pneu do trem de pouso estourou e soltou um pedaço de borracha que acabou perfurando um tanque de combustível.
"Se alguém comete um erro que provoca a morte de mais de cem pessoas, então os custos disso devem ser significativos", afirmou Wellens.
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Vítimas de queda do Concorde querem entrar com ação nos EUA
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Um advogado alemão para as vítimas do acidente do mês passado com o Concorde da Air France afirmou hoje que pretende iniciar uma ação de indenização nos EUA, onde os valores estipulados nesses casos são geralmente mais altos que na Europa.
O advogado Christof Wellens, que representa as famílias de 15 dos 97 alemães mortos no acidente, disse esperar começar as negociações com os seguradores da companhia aérea francesa em duas ou três semanas, com vistas a uma ação nos EUA.
Segundo Wellens, uma das vítimas do desastre era um norte-americano, o que possibilita dar início a uma ação coletiva nos EUA.
Com base na média das indenizações estipuladas nas cortes do país -cerca de 2,7 milhões de dólares por pessoa, afirmou o advogado- os parentes das 113 pessoas mortas quando o Concorde caiu pouco depois de levantar vôo perto de Paris (França) receberiam cerca de US$ 300 milhões ao todo.
Wellens, porém, não quis fazer comentários sobre qual seria a quantia total da indenização a ser pedida. "Nosso objetivo é conseguir uma soma significativa", disse.
O advogado acrescentou ainda que a decisão das autoridades francesas e britânicas de cancelar novos vôos do Concorde mostram que o acidente poderia ter sido evitado. Os investigadores disseram que o desastre foi provavelmente causado por um incêndio iniciado depois que um pneu do trem de pouso estourou e soltou um pedaço de borracha que acabou perfurando um tanque de combustível.
"Se alguém comete um erro que provoca a morte de mais de cem pessoas, então os custos disso devem ser significativos", afirmou Wellens.
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