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18/08/2000 - 12h39

Batiscafo chega perto de submarino, mas não consegue se conectar

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da France Presse
em Murmansk (Rússia)

Pela primeira vez, um batiscafo (aparelho que conduz observadores ao fundo do mar) conseguiu ficar por pouco tempo encostado em uma escotilha de emergência do Kursk, mas não se conectou porque a escotilha está deformada e as correntes são fortes demais.

Aproveitando uma melhora das condições meteorológicas e um mar mais tranquilo, quatro batiscafos giravam hoje para tentar acoplar-se ao submarino avariado desde o último sábado (12) a 108 metros de profundidade.

Mas declarações feitas pelo vice-primeiro-ministro russo Ilia Klebanov na noite de ontem reforçaram o temor de um desenlace trágico.

"A maioria da tripulação provavelmente estava na parte do submarino que sofreu um choque brutal", disse Klebanov à imprensa. "Segundo os construtores do submarino, os tripulantes teriam tido tempo suficiente para deslocar-se a compartimentos seguros."

Em Londres, contudo, um analista do grupo especializado em questões de defesa Jane's, depois de ter estudado imagens filmadas pelos grupos russos de socorro, disse que até 70% dos 118 homens a bordo do submarino podem ter morrido na explosão que causou seu afundamento.

"É possível que 30% ou 40% da tripulação tenha sobrevivido", declarou o especialista, Paul Beaver.

As primeiras imagens do submarino mostraram que a parte dianteira foi muito danificada, reforçando a tese de um violento choque, depois de uma explosão a bordo ou uma colisão.

Com base nessas imagens, o ministro britânico de Defesa afirmou ontem que o Kursk tinha afundado devido a uma explosão de grande potência que danificou a proa (parte frontal da embarcação).

Um navio norueguês, o Normand Pioneer, que transporta um minissubmarino de socorro LR5 enviado pelo Reino Unido e uma equipe médica, deve chegar ao local amanhã ou domingo (20).


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