Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
07/11/2003 - 14h17

Comissão Européia critica apoio de Berlusconi a Putin

Publicidade

da Folha Online

A Comissão Européia criticou hoje o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, por seu entusiasmado apoio à atuação do presidente russo, Vladimir Putin, no caso da empresa petrolífera Yukos e no conflito na Tchetchênia.

"Não compartilhamos do ponto de vista do primeiro-ministro Berlusconi sobre a situação da Yukos, e nem sobre a atual [...] ou anterior situação na Tchetchênia", disse Reijo Kemppinen, porta-voz do chefe da Comissão Européia (o braço executivo da União Européia), em uma rara repreensão à Itália, que ocupa a presidência rotativa da União Européia.

Kemppinen contou que o presidente da Comissão Européia, Romano Prodi, disse a Putin na reunião entre a União Européia e a Rússia que a prisão do ex-presidente-executivo da Yukos Mikhail Khodorkovsky e o sequestro de ações da empresa causou preocupação sobre a segurança dos investimentos estrangeiros na Rússia.

Em uma entrevista coletiva após a reunião, Berlusconi falou durante cinco minutos em defesa da política de Putin em relação à Yukos. "Eu conheço o presidente Putin bem o suficiente para atestar pessoalmente sua compreensão precisa da distinção entre os Poderes Executivo e Judiciário", disse Berlusconi.

O premiê italiano ainda criticou a mídia ocidental por questionar o governo russo pela atuação na Tchetchênia.

Quando foi questionado por líderes da União Européia sobre a questão da principal petrolífera da Rússia, Putin abruptamente alertou a elite empresarial do país de que acabará com todas as atividades ilegais do país.

Kemppinen disse que Putin assegurou à União Européia que as leis estão sendo conservadas no caso da Yukos e que não é uma tentativa de reverter as privatizações.

"Se é ou não, este é um caso que precisa ser acompanhado", disse o porta-voz.

Khodorkovsky, homem mais rico da Rússia, está preso sob as acusações de fraude e evasão de impostos. Críticos acreditam que é uma punição do governo por ele financiar a oposição.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página