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07/11/2003 - 16h43

EUA descartam pena de morte para suposto espião de Guantánamo

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da France Presse, em Washington
da Folha Online

Um tradutor da base militar americana em Guantánamo (Cuba), Ahmad al Halabi, preso no dia 23 de julho, foi formalmente acusado de "espionagem e assistência ao inimigo", mas não pode ser condenado à morte, segundo um comunicado da Força Aérea dos EUA divulgado hoje.

O general Paul Essex, encarregado do caso, decidiu que o acusado será julgado por um tribunal militar na base aérea de Travis, Califórnia (sudoeste dos EUA), em data não marcada, mas descartou a eventual imposição da pena de morte se for condenado.

Al Halabi também é acusado de posse ilegal de documentos, fraude bancária e falso testemunho.

Segundo a acusação, Al Halabi enviava informação à Síria, principalmente nomes de prisioneiros, e em seu computador foram encontradas 180 notas confidenciais que deviam ser transmitidas a Damasco (capital síria).

A base militar dos EUA em Guantánamo, encravada em território cubano, foi transformada em prisão para suspeitos de terrorismo a partir do final de 2001, com o início da intervenção dos EUA no Afeganistão.

Cerca de 600 de prisioneiros, de diversas nacionalidades, são mantidos em completo isolamento sem direito a um processo judicial formal e sem contato com suas famílias, o que tem motivado críticas de entidades de defesa dos direitos humanos.

Os prisioneiros são acusados de pertencer à rede terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden, e ao Taleban (milícia extremista afegã).
 

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