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08/11/2003
-
23h27
da Folha Online
O atentado terrorista que deixou pelo menos dois mortos e cerca de cem pessoas feridas em um condomínio de luxo em Riad, capital da Arábia Saudita, tem aspectos que lembram ações da rede Al Qaeda, segundo informações de autoridades sauditas.
Entre as características, estão a ocorrência de várias explosões simultâneas. Autoridades locais informaram ainda que as explosões teriam sido detonadas por suicidas.
Em maio último, um atentado atribuído ao grupo Al Qaeda deixou 34 mortos, entre eles oito norte-americanos, e cerca de 50 pessoas feridas em Riad, poucas horas antes da visita oficial do secretário de Estado dos EUA, Collin Powell, ao país. Nove terroristas suicidas morreram no ataque.
Até o momento, foram confirmadas apenas duas mortes, mas a rede de televisão CNN afirma que pelo menos 28 pessoas teriam morrido e outras cem ficado feridas, a maioria crianças, após o atentado.
O atentado aconteceu por volta da meia-noite local (19h em Brasília). O complexo Al-Muhaya fica a 1 km do palácio real Al-Yamama. O atentado, cometido durante o Ramadã, mês sagrado muçulmano, teve como alvo "um complexo formado por 200 residências, quatro delas ocupadas por famílias ocidentais, duas delas alemãs e uma francesa", disse Hanadi Al-Jandaqli, diretora do condomínio.
O atentado acontece um dia depois de os Estados Unidos e outros países ocidentais alertarem sobre a possibilidade de atos terroristas na Arábia Saudita.
Já em Washington, uma funcionária do Departamento de Estado americano informou que três complexos residenciais onde vivem cidadãos ocidentais na capital da Arábia Saudita foram atacados com explosivos e armas de fogo esta noite.
"Temos informações iniciais indicando que houve explosões e disparos de armas de fogo em três complexos de Riad que abrigam ocidentais", disse à AFP Amanda Batt, porta-voz do Departamento. "No momento, não sabemos se houve alguma vítima", acrescentou.
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O atentado terrorista que deixou pelo menos dois mortos e cerca de cem pessoas feridas em um condomínio de luxo em Riad, capital da Arábia Saudita, tem aspectos que lembram ações da rede Al Qaeda, segundo informações de autoridades sauditas.
Entre as características, estão a ocorrência de várias explosões simultâneas. Autoridades locais informaram ainda que as explosões teriam sido detonadas por suicidas.
Em maio último, um atentado atribuído ao grupo Al Qaeda deixou 34 mortos, entre eles oito norte-americanos, e cerca de 50 pessoas feridas em Riad, poucas horas antes da visita oficial do secretário de Estado dos EUA, Collin Powell, ao país. Nove terroristas suicidas morreram no ataque.
Até o momento, foram confirmadas apenas duas mortes, mas a rede de televisão CNN afirma que pelo menos 28 pessoas teriam morrido e outras cem ficado feridas, a maioria crianças, após o atentado.
O atentado aconteceu por volta da meia-noite local (19h em Brasília). O complexo Al-Muhaya fica a 1 km do palácio real Al-Yamama. O atentado, cometido durante o Ramadã, mês sagrado muçulmano, teve como alvo "um complexo formado por 200 residências, quatro delas ocupadas por famílias ocidentais, duas delas alemãs e uma francesa", disse Hanadi Al-Jandaqli, diretora do condomínio.
O atentado acontece um dia depois de os Estados Unidos e outros países ocidentais alertarem sobre a possibilidade de atos terroristas na Arábia Saudita.
Já em Washington, uma funcionária do Departamento de Estado americano informou que três complexos residenciais onde vivem cidadãos ocidentais na capital da Arábia Saudita foram atacados com explosivos e armas de fogo esta noite.
"Temos informações iniciais indicando que houve explosões e disparos de armas de fogo em três complexos de Riad que abrigam ocidentais", disse à AFP Amanda Batt, porta-voz do Departamento. "No momento, não sabemos se houve alguma vítima", acrescentou.
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