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Apesar da pressão dos EUA, Israel aprova 900 casas em Jerusalém Oriental
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da Folha Online
O comitê de planejamento de Jerusalém Oriental aprovou nesta terça-feira a construção de 900 novas moradias no bairro de Gilo, apesar da pressão dos Estados Unidos para que o governo encerre os avanços sobre os territórios palestinos como condição para a retomada dos diálogos de paz.
Segundo reportagem do jornal "Yedioth Aharonot", os EUA deixaram claro que não aprovariam um avanço judaico sobre Gilo.
O plano estabelece a construção de 900 moradias no bairro, em um esquema de apartamentos de 4 ou 5 dormitórios, afirma o jornal "Haaretz".
Segundo a publicação, esta seria apenas a primeira etapa da expansão no bairro de Jerusalém Oriental, que os palestinos desejam declarar capital de seu Estado independente. Gilo concentra a maioria das novas moradias judaicas --que chegariam a 4.000-- que Israel planeja construir e que estão em diferentes fases de aprovação.
A rádio militar israelense indicou anteriormente que o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu havia rejeitado um pedido dos Estados Unidos para congelar a construção de moradias nesse mesmo bairro.
A parte oriental de Jerusalém, onde vivem cerca de 200 mil israelense instalados em uma dúzia de novos bairros junto a cerca de 270 mil palestinos, foi conquistada durante a guerra de 1967 e depois anexada. Esta anexação jamais foi reconhecida pela comunidade internacional.
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