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10/11/2003
-
12h01
da Folha Online
O papa João Paulo 2º disse hoje a uma delegação da OLP (Organização para a Libertação da Palestina) que o terrorismo deve ser condenado em todas as suas formas.
João Paulo 2º pediu que a delegação de palestinos cristãos da OLP enviasse suas saudações ao presidente da Autoridade Nacional Palestina, Iasser Arafat.
"Apesar das recentes derrotas do plano de paz e das novas explosões de violência e injustiça, devemos continuar a confirmar que a paz é possível e que a solução para as divergências só pode acontecer por meio do diálogo paciente e do comprometimento persistente das pessoas de boa vontade dos dois lados", declarou o papa em seu discurso aos visitantes.
"O terrorismo deve ser condenado em todas as suas formas porque é uma traição à nossa humanidade e também porque é incapaz de levantar as fundações políticas, morais e espirituais para a liberdade e a autêntica autodeterminação das pessoas", afirmou João Paulo 2º.
Israel e EUA acusam Arafat de apoiar o terrorismo. O líder palestino nega as acusações.
Em uma aparente referência a Israel, o papa declarou que pedia de novo a "todos os lados a respeitar completamente as resoluções das Nações Unidas e os compromissos feitos na aceitação do processo de paz, com engajamento na busca comum de reconciliação, justiça e construção de uma coexistência segura e harmoniosa na Terra Santa".
A maioria dos 3 milhões de palestinos na Cisjordânia e na faixa de Gaza são muçulmanos; cerca de 50 mil são cristãos. As áreas incluem locais sagrados para cristãos, especialmente a Igreja da Natividade, em Belém.
João Paulo 2º expressou sua esperança de que uma Constituição palestina dê reconhecimento a todas as comunidades religiosas, assim como "uma proteção legal de sua liberdade de culto e expressão".
Um projeto de resolução da Constituição declara o islamismo a religião oficial palestina. O Estado garantiria a santidade dos locais de culto e o respeito a outras religiões, segundo o projeto.
Com agências internacionais
Especial
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Papa diz a delegação palestina que terrorismo deve ser condenado
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O papa João Paulo 2º disse hoje a uma delegação da OLP (Organização para a Libertação da Palestina) que o terrorismo deve ser condenado em todas as suas formas.
João Paulo 2º pediu que a delegação de palestinos cristãos da OLP enviasse suas saudações ao presidente da Autoridade Nacional Palestina, Iasser Arafat.
"Apesar das recentes derrotas do plano de paz e das novas explosões de violência e injustiça, devemos continuar a confirmar que a paz é possível e que a solução para as divergências só pode acontecer por meio do diálogo paciente e do comprometimento persistente das pessoas de boa vontade dos dois lados", declarou o papa em seu discurso aos visitantes.
Reuters - 12.set.2003 |
O papa João Paulo 2º, 83 |
Israel e EUA acusam Arafat de apoiar o terrorismo. O líder palestino nega as acusações.
Em uma aparente referência a Israel, o papa declarou que pedia de novo a "todos os lados a respeitar completamente as resoluções das Nações Unidas e os compromissos feitos na aceitação do processo de paz, com engajamento na busca comum de reconciliação, justiça e construção de uma coexistência segura e harmoniosa na Terra Santa".
A maioria dos 3 milhões de palestinos na Cisjordânia e na faixa de Gaza são muçulmanos; cerca de 50 mil são cristãos. As áreas incluem locais sagrados para cristãos, especialmente a Igreja da Natividade, em Belém.
João Paulo 2º expressou sua esperança de que uma Constituição palestina dê reconhecimento a todas as comunidades religiosas, assim como "uma proteção legal de sua liberdade de culto e expressão".
Um projeto de resolução da Constituição declara o islamismo a religião oficial palestina. O Estado garantiria a santidade dos locais de culto e o respeito a outras religiões, segundo o projeto.
Com agências internacionais
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