Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
10/11/2003 - 12h01

Papa diz a delegação palestina que terrorismo deve ser condenado

Publicidade

da Folha Online

O papa João Paulo 2º disse hoje a uma delegação da OLP (Organização para a Libertação da Palestina) que o terrorismo deve ser condenado em todas as suas formas.

João Paulo 2º pediu que a delegação de palestinos cristãos da OLP enviasse suas saudações ao presidente da Autoridade Nacional Palestina, Iasser Arafat.

"Apesar das recentes derrotas do plano de paz e das novas explosões de violência e injustiça, devemos continuar a confirmar que a paz é possível e que a solução para as divergências só pode acontecer por meio do diálogo paciente e do comprometimento persistente das pessoas de boa vontade dos dois lados", declarou o papa em seu discurso aos visitantes.

Reuters - 12.set.2003
O papa João Paulo 2º, 83
"O terrorismo deve ser condenado em todas as suas formas porque é uma traição à nossa humanidade e também porque é incapaz de levantar as fundações políticas, morais e espirituais para a liberdade e a autêntica autodeterminação das pessoas", afirmou João Paulo 2º.

Israel e EUA acusam Arafat de apoiar o terrorismo. O líder palestino nega as acusações.

Em uma aparente referência a Israel, o papa declarou que pedia de novo a "todos os lados a respeitar completamente as resoluções das Nações Unidas e os compromissos feitos na aceitação do processo de paz, com engajamento na busca comum de reconciliação, justiça e construção de uma coexistência segura e harmoniosa na Terra Santa".

A maioria dos 3 milhões de palestinos na Cisjordânia e na faixa de Gaza são muçulmanos; cerca de 50 mil são cristãos. As áreas incluem locais sagrados para cristãos, especialmente a Igreja da Natividade, em Belém.

João Paulo 2º expressou sua esperança de que uma Constituição palestina dê reconhecimento a todas as comunidades religiosas, assim como "uma proteção legal de sua liberdade de culto e expressão".

Um projeto de resolução da Constituição declara o islamismo a religião oficial palestina. O Estado garantiria a santidade dos locais de culto e o respeito a outras religiões, segundo o projeto.

Com agências internacionais

Especial
  • Saiba mais sobre o conflito no Oriente Médio
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página