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10/11/2003
-
22h21
da Folha Online
O rei Fahd da Arábia Saudita disse hoje que dará uma "resposta firme" aos terroristas, após o atentado suicida cometido no sábado (8) contra um conjunto residencial em Riad (capital) e que matou 17 pessoas.
Segundo a agência oficial saudita SPA, o rei Fahd disse após a reunião semanal do ministério saudita que seu país "baterá duramente nos criminosos que cometeram a ação e nos que a planejaram".
"A resposta será firme", o governo "atuará com mão dura com todos os que atentarem contra a segurança do país, de seus cidadãos e dos que residem na Arábia Saudita", diz a agência.
O rei, citado pelo ministro da Informação saudita, Fuad ben Abdelsalam al Farissi, manifestou seu pesar às famílias das vítimas e lamentou que "um grupo de terroristas criminosos tenha cometido seu ato durante o Ramadã, o mês da piedade e do perdão" para os muçulmanos.
As autoridades sauditas atribuem o atentado, que além dos 17 mortos deixou 120 feridos, à rede terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden.
Acusação
O subsecretário de Estado dos EUA, Richard Armitage, declarou hoje que a Al Qaeda pretende derrubar a família real saudita.
"É bastante claro para mim que a Al Qaeda quer derrubar a família real e o governo da Arábia Saudita", declarou Armitage à rede de TV Al Arabiya, de Dubai, que divulgou trechos da entrevista hoje.
As declarações, durante uma visita a Riad [capital real da Arábia Saudita], ocorreram após o ataque suicida de sábado, realizado por supostos terroristas suicidas da Al Qaeda contra um complexo residencial na capital saudita. As vítimas, na maioria, eram árabes.
A Arábia Saudita, país aliado dos EUA e maior exportador de petróleo do mundo, tem lutado contra grupos extremistas islâmicos desde os ataques de 11 de Setembro contra os EUA, em que 15 dos 19 sequestradores dos aviões eram sauditas. A Al Qaeda é acusada de ser responsável pelos ataques.
Mais ataques
Armitage disse que o ataque de sábado foi realizado por "terroristas da Al Qaeda" e que mais ataques poderiam ser realizados.
Supostos terroristas suicidas se fingiram de policiais sauditas e explodiram um carro-bomba no complexo residencial Muhaya, no oeste de Riad. Em maio, um triplo atentado em complexos residenciais de Riad matou 35 pessoas. O ataque também foi atribuído à Al Qaeda.
Uma suposta gravação de Bin Laden divulgada recentemente prometia mais ataques suicidas dentro e fora dos EUA. Nascido na Arábia Saudita, Bin Laden diz que o governo saudita traiu o Islã.
As relações entre os EUA e a Arábia Saudita estão estremecidas desde os ataques de 11 de setembro de 2001. O governo saudita é pressionado a lutar contra células da Al Qaeda e a implementar reformas.
Com agências internacionais
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O rei Fahd da Arábia Saudita disse hoje que dará uma "resposta firme" aos terroristas, após o atentado suicida cometido no sábado (8) contra um conjunto residencial em Riad (capital) e que matou 17 pessoas.
Segundo a agência oficial saudita SPA, o rei Fahd disse após a reunião semanal do ministério saudita que seu país "baterá duramente nos criminosos que cometeram a ação e nos que a planejaram".
"A resposta será firme", o governo "atuará com mão dura com todos os que atentarem contra a segurança do país, de seus cidadãos e dos que residem na Arábia Saudita", diz a agência.
O rei, citado pelo ministro da Informação saudita, Fuad ben Abdelsalam al Farissi, manifestou seu pesar às famílias das vítimas e lamentou que "um grupo de terroristas criminosos tenha cometido seu ato durante o Ramadã, o mês da piedade e do perdão" para os muçulmanos.
As autoridades sauditas atribuem o atentado, que além dos 17 mortos deixou 120 feridos, à rede terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden.
Acusação
O subsecretário de Estado dos EUA, Richard Armitage, declarou hoje que a Al Qaeda pretende derrubar a família real saudita.
"É bastante claro para mim que a Al Qaeda quer derrubar a família real e o governo da Arábia Saudita", declarou Armitage à rede de TV Al Arabiya, de Dubai, que divulgou trechos da entrevista hoje.
As declarações, durante uma visita a Riad [capital real da Arábia Saudita], ocorreram após o ataque suicida de sábado, realizado por supostos terroristas suicidas da Al Qaeda contra um complexo residencial na capital saudita. As vítimas, na maioria, eram árabes.
A Arábia Saudita, país aliado dos EUA e maior exportador de petróleo do mundo, tem lutado contra grupos extremistas islâmicos desde os ataques de 11 de Setembro contra os EUA, em que 15 dos 19 sequestradores dos aviões eram sauditas. A Al Qaeda é acusada de ser responsável pelos ataques.
Mais ataques
Armitage disse que o ataque de sábado foi realizado por "terroristas da Al Qaeda" e que mais ataques poderiam ser realizados.
Supostos terroristas suicidas se fingiram de policiais sauditas e explodiram um carro-bomba no complexo residencial Muhaya, no oeste de Riad. Em maio, um triplo atentado em complexos residenciais de Riad matou 35 pessoas. O ataque também foi atribuído à Al Qaeda.
Uma suposta gravação de Bin Laden divulgada recentemente prometia mais ataques suicidas dentro e fora dos EUA. Nascido na Arábia Saudita, Bin Laden diz que o governo saudita traiu o Islã.
As relações entre os EUA e a Arábia Saudita estão estremecidas desde os ataques de 11 de setembro de 2001. O governo saudita é pressionado a lutar contra células da Al Qaeda e a implementar reformas.
Com agências internacionais
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