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11/11/2003
-
20h52
da France Presse, em Washington
da Folha Online
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, afirmou hoje que os extremistas estrangeiros que atacam as forças da coalizão no Iraque procuram implantar neste país um regime semelhante ao instaurado pelos talebans no Afeganistão.
"'Jihadistas' ['combatentes'] estrangeiros penetraram por pequenos grupos no Iraque, com o objetivo de instalar um regime parecido com o dos talebans", disse Bush durante um discurso no centro conservador de estudos políticos Heritage Foundation.
O grupo extremista Taleban controlava 90% do Afeganistão antes de o país ser atacado pelos EUA, em 2001.
Bush e seus principais assessores responsabilizaram de forma repetida partidários do ex-presidente iraquiano Saddam Hussein e extremistas estrangeiros pela violência no Iraque.
"Partidários de Saddam e terroristas estrangeiros podem ter metas a longo prazo diferentes, mas compartilham a mesma estratégia a curto prazo: aterrorizar os iraquianos e intimidar os Estados Unidos", afirmou Bush.
Caos, terror e medo
"Os recentes informes sugerem que, apesar de suas diferenças, estes assassinos estão trabalhando juntos para semear o caos, o terror e o medo", acrescentou.
Bush afirma que a violência no Iraque está confinada a "uma área relativamente pequena do país".
"Após a queda de Saddam Hussein, 93% dos ataques terroristas ocorreram em Bagdá e em cinco das 18 Províncias iraquianas. A violência se concentra numa área de 320 km², conhecida pelo nome de triângulo baathista, de onde vêm o ex-ditador e a maioria de seus súditos", disse Bush.
"Utilizamos a mais recente tecnologia militar para localizar as posições de morteiro e de bombas, localizadas na beira das estradas. Nossas forças atacam alvos específicos, baseando-se nas informações entregues pelos iraquianos", afirmou.
"As recentes operações permitiram capturar ou matar mais de mil assassinos e apreender mais de 4.500 projéteis de morteiro e 1.600 projéteis RPG, entre outras armas", disse o presidente americano.
"Nossa estratégia é transferir mais autoridade aos iraquianos", afirmou Bush.
Especial
Leia mais sobre o Iraque ocupado
Bush afirma que estrangeiros querem regime "taleban" no Iraque
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da Folha Online
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, afirmou hoje que os extremistas estrangeiros que atacam as forças da coalizão no Iraque procuram implantar neste país um regime semelhante ao instaurado pelos talebans no Afeganistão.
"'Jihadistas' ['combatentes'] estrangeiros penetraram por pequenos grupos no Iraque, com o objetivo de instalar um regime parecido com o dos talebans", disse Bush durante um discurso no centro conservador de estudos políticos Heritage Foundation.
O grupo extremista Taleban controlava 90% do Afeganistão antes de o país ser atacado pelos EUA, em 2001.
Bush e seus principais assessores responsabilizaram de forma repetida partidários do ex-presidente iraquiano Saddam Hussein e extremistas estrangeiros pela violência no Iraque.
"Partidários de Saddam e terroristas estrangeiros podem ter metas a longo prazo diferentes, mas compartilham a mesma estratégia a curto prazo: aterrorizar os iraquianos e intimidar os Estados Unidos", afirmou Bush.
Caos, terror e medo
"Os recentes informes sugerem que, apesar de suas diferenças, estes assassinos estão trabalhando juntos para semear o caos, o terror e o medo", acrescentou.
Bush afirma que a violência no Iraque está confinada a "uma área relativamente pequena do país".
"Após a queda de Saddam Hussein, 93% dos ataques terroristas ocorreram em Bagdá e em cinco das 18 Províncias iraquianas. A violência se concentra numa área de 320 km², conhecida pelo nome de triângulo baathista, de onde vêm o ex-ditador e a maioria de seus súditos", disse Bush.
"Utilizamos a mais recente tecnologia militar para localizar as posições de morteiro e de bombas, localizadas na beira das estradas. Nossas forças atacam alvos específicos, baseando-se nas informações entregues pelos iraquianos", afirmou.
"As recentes operações permitiram capturar ou matar mais de mil assassinos e apreender mais de 4.500 projéteis de morteiro e 1.600 projéteis RPG, entre outras armas", disse o presidente americano.
"Nossa estratégia é transferir mais autoridade aos iraquianos", afirmou Bush.
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