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12/11/2003
-
03h29
da Folha de S.Paulo
Um dos poucos países europeus onde a carteira de identidade não existe, o Reino Unido decidiu radicalizar: dentro de alguns anos, o governo quer que todos os habitantes da ilha passem a circular pelas ruas portando um sofisticado documento com informações como antecedentes criminais. A proposta, logicamente, tem gerado polêmica.
Em campanha pela implementação do documento, o ministro do Interior, David Blunkett, disse ontem que a medida protegerá o país contra terrorismo, fraudes na Previdência e, principalmente, contra a imigração ilegal.
"Uma carteira de identidade ajudará a combater o crime e outras questões sérias que o Reino Unido enfrenta, particularmente o trabalho e a imigração ilegal, fraudes de identificação, terrorismo e crime organizado", disse.
Segundo Blunkett, o governo introduzirá o documento após construir um banco de dados nacional de informações biométricas, como impressão digital e reconhecimento facial.
A idéia é que essas e outras informações, como antecedentes criminais e informações trabalhistas, sejam gravadas num microchip embutido no documento.
"O uso de identidades múltiplas é uma das práticas mais comuns dos envolvidos em atividades terroristas", justificou o ministro.
A proposta, no entanto, tem dividido até o governo do premiê Tony Blair. Alguns ministros afirmam que a implantação é cara demais e ameaçaria liberdades civis.
O próprio governo já admitiu que serão necessários alguns anos para resolver essas questões. Ontem, Blunkett disse que a expectativa é que 80% da população (atualmente 60 milhões) tenha a carteira de identidade dentro de cerca de dez anos.
O país abandonou as carteiras de identidade em 1952. Na época, um motorista londrino entrou na Justiça após um policial de trânsito tê-lo multado por não portar documentos. A decisão judicial determinou que a polícia não deve exigir documentos de forma rotineira.
Com agências internacionais
Reino Unido propõe documento de identidade "high-tech"
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Um dos poucos países europeus onde a carteira de identidade não existe, o Reino Unido decidiu radicalizar: dentro de alguns anos, o governo quer que todos os habitantes da ilha passem a circular pelas ruas portando um sofisticado documento com informações como antecedentes criminais. A proposta, logicamente, tem gerado polêmica.
Em campanha pela implementação do documento, o ministro do Interior, David Blunkett, disse ontem que a medida protegerá o país contra terrorismo, fraudes na Previdência e, principalmente, contra a imigração ilegal.
"Uma carteira de identidade ajudará a combater o crime e outras questões sérias que o Reino Unido enfrenta, particularmente o trabalho e a imigração ilegal, fraudes de identificação, terrorismo e crime organizado", disse.
Segundo Blunkett, o governo introduzirá o documento após construir um banco de dados nacional de informações biométricas, como impressão digital e reconhecimento facial.
A idéia é que essas e outras informações, como antecedentes criminais e informações trabalhistas, sejam gravadas num microchip embutido no documento.
"O uso de identidades múltiplas é uma das práticas mais comuns dos envolvidos em atividades terroristas", justificou o ministro.
A proposta, no entanto, tem dividido até o governo do premiê Tony Blair. Alguns ministros afirmam que a implantação é cara demais e ameaçaria liberdades civis.
O próprio governo já admitiu que serão necessários alguns anos para resolver essas questões. Ontem, Blunkett disse que a expectativa é que 80% da população (atualmente 60 milhões) tenha a carteira de identidade dentro de cerca de dez anos.
O país abandonou as carteiras de identidade em 1952. Na época, um motorista londrino entrou na Justiça após um policial de trânsito tê-lo multado por não portar documentos. A decisão judicial determinou que a polícia não deve exigir documentos de forma rotineira.
Com agências internacionais
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