Publicidade
Publicidade
12/11/2003
-
16h20
da Folha Online
O papa João Paulo 2º, 83, expressou hoje "sua dor pelo vil atentado" realizado hoje no Iraque, que matou 25 pessoas --17 italianos e oito iraquianos. Espanha, França, Alemanha e Polônia também condenaram o ataque.
Em um telegrama, enviado ao presidente da Itália, Carlo Azeglio Ciampi, o papa condenou a explosão de um caminhão-bomba contra uma base militar italiana na cidade de Nassiriah (sul do Iraque).
"Acabo de ser informado sobre o vil atentado em Nassiriah, no Iraque, no qual (...) soldados italianos perderam a vida em cumprimento generoso de sua missão de paz", escreveu o papa.
"Expresso a mais firme condenação por este ato de violência, que se agrega a outros sangrentos gestos perpetrados nesse atormentado país, que não ajudam na pacificação", acrescenta o telegrama.
João Paulo 2º disse que rezou pelas vítimas e enviou a familiares e parentes dos militares e civis "sua sentida solidariedade e oração".
Europa
O primeiro-ministro espanhol, José Maria Aznar, condenou, em um telegrama enviado ao premiê italiano, Silvio Berlusconi --o "atentado selvagem e vil" contra o quartel-general do contingente italiano em Nassiriah.
A França fez coro às críticas. "O ministro [das Relações Exteriores] Dominique de Villepin condenou energicamente este atentado horrível que atinge tão duramente um dos nossos mais próximos amigos e aliados", disse à imprensa o porta-voz do Ministério das relações Exteriores francês, Hervé Ladsus.
O ministro das Relações Exteriores alemão, Joschka Fischer, exprimiu "profunda consternação" e "indignação por aquele ato terrorista abominável" após o atentado.
A Polônia --que perdeu seu primiero soldados no Iraque na quinta-feira (6)-- lamentou o atentado, que classificou como "uma nova prova de que as operações terroristas levadas a cabo pelas forças favoráveis a Saddam Hussein assumem uma forma organizada e planificada".
Itália
O presidente italiano chamou a explosão de "um ataque terrorista". Berlusconi, disse que "esta sabotagem não impedirá o compromisso italiano de ajuda ao Iraque."
Esta foi a pior baixa de italianos em um único ataque desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e a primeira baixa de soldados italianos em ação no Iraque desde o início da guerra, em março.
Até o momento, nenhum grupo assumiu a autoria do atentado.
Tony Blair, premiê britânico, e Berlusconi foram os principais aliados do presidente dos EUA, George W. Bush, em sua investida militar contra o Iraque, apesar da rejeição internacional, liderada por Alemanha e França.
Com agências internacionais
Especial
Leia mais sobre o Iraque ocupado
Leia outras notícias sobre o papa João Paulo 2º
Papa e europeus condenam ataque contra base italiana no Iraque
Publicidade
O papa João Paulo 2º, 83, expressou hoje "sua dor pelo vil atentado" realizado hoje no Iraque, que matou 25 pessoas --17 italianos e oito iraquianos. Espanha, França, Alemanha e Polônia também condenaram o ataque.
Em um telegrama, enviado ao presidente da Itália, Carlo Azeglio Ciampi, o papa condenou a explosão de um caminhão-bomba contra uma base militar italiana na cidade de Nassiriah (sul do Iraque).
"Acabo de ser informado sobre o vil atentado em Nassiriah, no Iraque, no qual (...) soldados italianos perderam a vida em cumprimento generoso de sua missão de paz", escreveu o papa.
Reuters - 12.set.2003 |
O papa João Paulo 2º, 83 |
João Paulo 2º disse que rezou pelas vítimas e enviou a familiares e parentes dos militares e civis "sua sentida solidariedade e oração".
Europa
O primeiro-ministro espanhol, José Maria Aznar, condenou, em um telegrama enviado ao premiê italiano, Silvio Berlusconi --o "atentado selvagem e vil" contra o quartel-general do contingente italiano em Nassiriah.
A França fez coro às críticas. "O ministro [das Relações Exteriores] Dominique de Villepin condenou energicamente este atentado horrível que atinge tão duramente um dos nossos mais próximos amigos e aliados", disse à imprensa o porta-voz do Ministério das relações Exteriores francês, Hervé Ladsus.
O ministro das Relações Exteriores alemão, Joschka Fischer, exprimiu "profunda consternação" e "indignação por aquele ato terrorista abominável" após o atentado.
A Polônia --que perdeu seu primiero soldados no Iraque na quinta-feira (6)-- lamentou o atentado, que classificou como "uma nova prova de que as operações terroristas levadas a cabo pelas forças favoráveis a Saddam Hussein assumem uma forma organizada e planificada".
Itália
O presidente italiano chamou a explosão de "um ataque terrorista". Berlusconi, disse que "esta sabotagem não impedirá o compromisso italiano de ajuda ao Iraque."
Esta foi a pior baixa de italianos em um único ataque desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e a primeira baixa de soldados italianos em ação no Iraque desde o início da guerra, em março.
Até o momento, nenhum grupo assumiu a autoria do atentado.
Tony Blair, premiê britânico, e Berlusconi foram os principais aliados do presidente dos EUA, George W. Bush, em sua investida militar contra o Iraque, apesar da rejeição internacional, liderada por Alemanha e França.
Com agências internacionais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice