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18/08/2000
-
19h25
da France Presse
em Murmansk (Rússia)
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, que deveria participar até amanhã da reunião de cúpula da CEI (Comunidade de Estados Independentes) em Yalta, decidiu regressar hoje a Moscou, "devido à situação" do submarino nuclear Kursk, afundado no mar de Barents com 118 homens a bordo.
Entretanto, as tentativas de chegar uma cápsula de salvamento ao submarino nuclear fracassaram mais uma vez hoje, declarou um porta-voz da Frota do Norte, Igor Dygalo, citado pela agência "Itar-Tass".
Os trabalhos de resgate "continuam sendo dificultados pelas correntes e
pelo monte de areia que levantam os próprios aparelhos ao se movimentarem", explicou um porta-voz da Frota do Norte, Igor Babenko.
As probabilidades de resgatar a tripulação são "muito pequenas, mas
existem", afirmou hoje Vladimir Putin, que estava de férias no mar Negro
quando aconteceu o acidente com o Kursk.
Muito criticado por não ter interrompido seu descanso, Vladimir Putin
explicou que seu "primeiro desejo" quando soube do acidente foi tomar um avião para dirigir-se à zona. "Mas me contive e creio que fiz o correto", continuou, já que "a presença de pessoas não especializadas e de altos funcionários no local de um acidente não ajuda; ao contrário, prejudica".
Putin foi também criticado por ter aceitado tardiamente a ajuda
internacional. "Nunca recusei ajuda e a teria aceitado se me tivesse sido oferecida", destacou.
O diário russo "Komsomolskaia Pravda", de Murmansk, publicou na edição de hoje a lista, até agora secreta, dos 118 tripulantes do Kursk,
afirmando tê-la comprado por 18.000 rublos (US$ 650) de um oficial superior da Marinha.
Leia mais sobre o acidente com o submarino russo
Leia comentário de Clóvis Rossi
na pensata
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Putin diz que chances de resgatar homens do Kursk são "muito pequenas, mas existem"
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em Murmansk (Rússia)
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, que deveria participar até amanhã da reunião de cúpula da CEI (Comunidade de Estados Independentes) em Yalta, decidiu regressar hoje a Moscou, "devido à situação" do submarino nuclear Kursk, afundado no mar de Barents com 118 homens a bordo.
Entretanto, as tentativas de chegar uma cápsula de salvamento ao submarino nuclear fracassaram mais uma vez hoje, declarou um porta-voz da Frota do Norte, Igor Dygalo, citado pela agência "Itar-Tass".
Os trabalhos de resgate "continuam sendo dificultados pelas correntes e
pelo monte de areia que levantam os próprios aparelhos ao se movimentarem", explicou um porta-voz da Frota do Norte, Igor Babenko.
As probabilidades de resgatar a tripulação são "muito pequenas, mas
existem", afirmou hoje Vladimir Putin, que estava de férias no mar Negro
quando aconteceu o acidente com o Kursk.
Muito criticado por não ter interrompido seu descanso, Vladimir Putin
explicou que seu "primeiro desejo" quando soube do acidente foi tomar um avião para dirigir-se à zona. "Mas me contive e creio que fiz o correto", continuou, já que "a presença de pessoas não especializadas e de altos funcionários no local de um acidente não ajuda; ao contrário, prejudica".
Putin foi também criticado por ter aceitado tardiamente a ajuda
internacional. "Nunca recusei ajuda e a teria aceitado se me tivesse sido oferecida", destacou.
O diário russo "Komsomolskaia Pravda", de Murmansk, publicou na edição de hoje a lista, até agora secreta, dos 118 tripulantes do Kursk,
afirmando tê-la comprado por 18.000 rublos (US$ 650) de um oficial superior da Marinha.
Leia mais sobre o acidente com o submarino russo
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