Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
23/11/2009 - 10h26

Em 24 horas, ataques matam quatro soldados americanos no Afeganistão

Publicidade

da Folha Online

Em apenas 24 horas, quatro soldados americanos morreram em três ataques separados no sul e leste do Afeganistão, anunciou a Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf).

"Três soldados americanos morreram nos sul do Afeganistão ontem [domingo]. Dois deles faleceram na explosão de uma bomba improvisada, o terceiro foi vítima de tiros dos insurgentes em outro ataque", afirma um comunicado da Isaf, força que atua sob supervisão da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

"Outro soldado americano morreu na explosão de uma bomba improvisada no leste do Afeganistão hoje [segunda-feira]", completa a nota oficial.

O Exército afegão afirmou ainda em comunicado que três de seus soldados morreram na explosão de uma bomba colocada a beira da estrada na Província de Helmand (sul). O Ministério do Interior disse que o ataque ocorreu no distrito de Musa Qala, neste domingo, mas não deu mais detalhes.

Recentemente, o Afeganistão virou cenário de uma violenta insurreição dos militantes do grupo islâmico Taleban --que transformou 2009 no ano mais violento desde a invasão americana, em 2001.

Com as vítimas, o número de soldados estrangeiros mortos no Afeganistão desde o início do ano chegou a 481 --sendo 297 americanos, segundo uma contagem da agência de notícias France Presse com base em dados do site especializado www.icasualties.org. Em 2008, 295 soldados estrangeiros morreram no Afeganistão.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deve anunciar nos próximos dias a decisão sobre o envio de reforços ao país. O comandante militar das forças estrangeiras no Afeganistão, Stanley McChrystal, pediu em relatório 40 mil soldados adicionais para evitar o fracasso da missão no país.

Com France Presse e Associated Press

Comentários dos leitores
ROBERTO WILLIAM BANGOIM (80) 01/02/2010 22h08
ROBERTO WILLIAM BANGOIM (80) 01/02/2010 22h08
Nao irá demorar , como alguns já disseram, o povo afegao irá perceber a ameaça....os interesses dos EUA E ALIADOS nao passa de interesses economicos num pais governado por corrupto e 'súdito dos BUSH. Obama demonstrou no seu nobel da paz a sua preferencia pela guerra. ORWEL estaria dando risadas pela contradicao que estamos assistindo no mundo. O premio da paz, faz e defende a guerra. E com certeza teremos insurgencias dos soldados afegaos para o combate contra o invansor. O episódio nao foi um incidente... foi um revide. Em breve teremos um reviravolta do povo afegao. Teremos muitas insurgencias das tropas para defender o pais do invasores... é só esperar para ver...está saindo do controle.... sem opinião
avalie fechar
Vitor Hugo Medeiros De Luca (2) 01/02/2010 10h17
Vitor Hugo Medeiros De Luca (2) 01/02/2010 10h17
Gostaria de aproveitar esta notícia para parabenizar o tão respeitado prêmio Nobel, por conceder um prêmio Nobel da Paz a uma pessoa que um mês depois de receber o prêmio envia mais 30.000 soldados ao Afeganistão e agora quer mais US$ 163 bilhoes (R$308 bilhoes) para fazer guerra.
O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
26 opiniões
avalie fechar
Marcello Sokal (107) 01/02/2010 09h00
Marcello Sokal (107) 01/02/2010 09h00
E viva a alta tecnologia!.Será que os pretensos "donos do mundo" ,que se dizem tão evoluídos.não conseguem identificar quem é quem no campo de batalha?. O "fogo amigo" não é raro em áreas que os U.S.A atuam,bastar acompanhar os noticiários,estão longe de ser o que apresentam nos filmes, para iludir os tolos de cabeça fraca. Vão perder essa guerra,a do iraque e terão de botar o rabo entre as pernas e cuidar de seus próprios assuntos.Essa de "xerife do mundo" não é mais viável, essas guerras e intervenções a tempos vêm exaurindo o país - e seus contribuintes (manipulados pelo governo mentiroso) - a derrocada é inevitável.Até o próximo século as coisas serão bem diferentes,espero para melhor. Os U.S.A quiseram ser uma nova Roma,mas não conseguiram e nunca conseguirão seu intento. Falando em Roma,esse império governou por 1.000 anos e os U.S.A?. 55 opiniões
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (335)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página