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18/11/2003
-
21h35
da France Presse, em Chesapeake (EUA)
da Folha Online
"Eu atirei todas as vezes", disse John Malvo, 18, em um vídeo transmitido hoje em Chesapeake (Virgínia, leste dos EUA), durante seu julgamento por participação em crimes que aterrorizaram a região de Washington no ano passado.
Malvo está sendo julgado, assim como John Muhammad, 42, pelos 13 ataques com arma de fogo que mataram dez pessoas e feriram outras três entre 2 e 22 de outubro de 2002, na região de Washington.
A porta-voz do tribunal, Allamia Nelson, disse que a declaração de Malvo foi gravada durante um interrogatório da polícia logo após a prisão do jovem, que na época tinha 17 anos.
O interrogatório ocorreu em 8 de novembro do ano passado, após a prisão da dupla em 26 de outubro, quando os dois acusados estavam em um veículo estacionado na beira de uma estrada.
O processo de Malvo recomeçou na quinta-feira (13), em Chesapeake.
Muhammad é considerado o mentor dos crimes. Escondidos no porta-malas, os acusados transformaram seu carro em uma "máquina de matar", podendo atirar à distância contra vítimas escolhidas ao acaso.
Condenação
Muhammad foi declarado culpado ontem de assassinato e terrorismo por um júri de Virginia Beach (Virgínia), o que poderia significar sua condenação à morte.
Depois de seis horas e meia de deliberações, o júri também declarou Muhammad culpado de conspiração e uso ilegal de arma de fogo.
Malvo enfrenta um processo separado, e também tem chances de ser condenado à morte.
O júri --que começou a deliberar na sexta-feira (14)-- reiniciou as deliberações após declarar Muhammad culpado. Os membros do júri pediram um aparelho de áudio para ouvir novamente as gravações das ligações dos serviços de emergência, contactados após os ataques.
Pedidos
Enquanto isso, os advogados de defesa apresentaram dois pedidos.
O primeiro foi o de excluir os depoimentos de familiares das vítimas além dos de Dean Myers, por cujo assassinato Muhammad responde em Viginia Beach.
Muhammad esteve na audiência e se manteve imóvel, com os braços cruzados e com o punho direito sobre a boca.
O réu corre um risco duplo de ser condenado à morte, pois além de autoria dos assassinatos, é acusado de terrorismo, em função de uma lei aprovada na Virgínia após os atentados de 11 de setembro de 2001.
"Atirei todas as vezes", diz jovem franco-atirador de Washington
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da Folha Online
"Eu atirei todas as vezes", disse John Malvo, 18, em um vídeo transmitido hoje em Chesapeake (Virgínia, leste dos EUA), durante seu julgamento por participação em crimes que aterrorizaram a região de Washington no ano passado.
Malvo está sendo julgado, assim como John Muhammad, 42, pelos 13 ataques com arma de fogo que mataram dez pessoas e feriram outras três entre 2 e 22 de outubro de 2002, na região de Washington.
A porta-voz do tribunal, Allamia Nelson, disse que a declaração de Malvo foi gravada durante um interrogatório da polícia logo após a prisão do jovem, que na época tinha 17 anos.
O interrogatório ocorreu em 8 de novembro do ano passado, após a prisão da dupla em 26 de outubro, quando os dois acusados estavam em um veículo estacionado na beira de uma estrada.
O processo de Malvo recomeçou na quinta-feira (13), em Chesapeake.
Muhammad é considerado o mentor dos crimes. Escondidos no porta-malas, os acusados transformaram seu carro em uma "máquina de matar", podendo atirar à distância contra vítimas escolhidas ao acaso.
Condenação
Muhammad foi declarado culpado ontem de assassinato e terrorismo por um júri de Virginia Beach (Virgínia), o que poderia significar sua condenação à morte.
Depois de seis horas e meia de deliberações, o júri também declarou Muhammad culpado de conspiração e uso ilegal de arma de fogo.
Malvo enfrenta um processo separado, e também tem chances de ser condenado à morte.
O júri --que começou a deliberar na sexta-feira (14)-- reiniciou as deliberações após declarar Muhammad culpado. Os membros do júri pediram um aparelho de áudio para ouvir novamente as gravações das ligações dos serviços de emergência, contactados após os ataques.
Pedidos
Enquanto isso, os advogados de defesa apresentaram dois pedidos.
O primeiro foi o de excluir os depoimentos de familiares das vítimas além dos de Dean Myers, por cujo assassinato Muhammad responde em Viginia Beach.
Muhammad esteve na audiência e se manteve imóvel, com os braços cruzados e com o punho direito sobre a boca.
O réu corre um risco duplo de ser condenado à morte, pois além de autoria dos assassinatos, é acusado de terrorismo, em função de uma lei aprovada na Virgínia após os atentados de 11 de setembro de 2001.
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