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19/11/2003
-
16h30
da Folha Online
Os protestos de hoje em Londres contra a Guerra do Iraque não intimidaram o presidente dos EUA, George W. Bush, que durante seu discurso disse que a guerra foi uma ferramenta justificável para evitar agressão.
Além de voltar a defender a Guerra do Iraque, Bush também reafirmou os laços com o premiê britânico Tony Blair e a aliança EUA-Reino Unido em favor da paz mundial.
"Mais que uma aliança de segurança e de comércio, os povos britânico e americano têm uma aliança de valores. Hoje, esta aliança antiga e comprovada continua sendo muito forte", disse Bush.
De acordo com o chefe de Estado norte-americano, Londres e Washington "têm de cumprir uma missão porque a liberdade precisa de defensores".
"O povo nos deu a tarefa de o defender e essa tarefa às vezes requer a contenção violenta de homens violentos. Em alguns casos o uso massivo de força é tudo o que nos protege do mundo caótico governado pela força", declarou Bush durante discurso em sua visita de Estado ao Reino Unido, que tem sido marcada por uma forte oposição da opinião pública britânica à guerra liderada pelos EUA contra o Iraque.
Bush disse acreditar em instituições internacionais como a ONU (Organização das Nações Unidas), mas declarou que a credibilidade e a viabilidade das Nações Unidas dependiam de sua vontade de manter sua palavra e agir quando necessário.
Oriente Médio
Durante seu discurso, Bush também exortou Israel a acabar com a humilhação diária imposta aos palestinos e a não prejudicar as negociações de paz com a construção de "muros e cercas".
"Israel deveria parar a construção de assentamentos, desmantelar assentamentos ilegais, acabar com a humilhação diária imposta ao povo palestino e não prejudicar negociações finais com a colocação de muros e cercas."
Ele disse que palestinos deveriam adotar meios pacíficos em suas negociações com Israel e exortou Estados árabes a acabar com incitamentos anti-Israel em sua mídia e a cortar financiamentos para o terrorismo.
Segurança
A passagem de Bush pelo Reino Unido fez o governo londrino organizar um sistema se segurança sem precedente na histórias da visitas de chefes de Estado ao país.
Cerca de 14 mil policiais foram mobilizados para garantir a segurança durante a visita de Estado do presidente americano, e os gastos desta operação chegam a R$ 25 milhões, segundo o governo.
Além da pompa das cerimônias oficiais, Bush recebe também gestos de rejeição por causa de sua visita ao Reino Unido. Para amanhã está prevista uma grande manifestação de protesto contra o presidente americano que pretende reunir dezenas de milhares de pessoas.
Segundo o grupo pacifista britânico Stop the War Coalition, 100 mil pessoas assinaram uma petição declarando que Bush não é bem-vindo ao Reino Unido e que ele não deveria ter sido convidado.
Programação
Amanhã Bush deve pôr uma coroa de flores no túmulo de um soldado de guerra desconhecido e tem previsto um passeio ao Mosteiro de Westminster.
A visita do presidente americano inclui encontros com membros da família real e com grupos militares que perderam homens no Afeganistão e na Guerra do Iraque, assim como com vítimas do 11 de Setembro.
Bush ainda terá encontros com políticos britânicos, como o líder do Partido Conservador, Michael Howard, o líder do Partido Liberal-Democrata, Charles Kennedy.
Com agências internacionais
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Os protestos de hoje em Londres contra a Guerra do Iraque não intimidaram o presidente dos EUA, George W. Bush, que durante seu discurso disse que a guerra foi uma ferramenta justificável para evitar agressão.
Além de voltar a defender a Guerra do Iraque, Bush também reafirmou os laços com o premiê britânico Tony Blair e a aliança EUA-Reino Unido em favor da paz mundial.
"Mais que uma aliança de segurança e de comércio, os povos britânico e americano têm uma aliança de valores. Hoje, esta aliança antiga e comprovada continua sendo muito forte", disse Bush.
De acordo com o chefe de Estado norte-americano, Londres e Washington "têm de cumprir uma missão porque a liberdade precisa de defensores".
"O povo nos deu a tarefa de o defender e essa tarefa às vezes requer a contenção violenta de homens violentos. Em alguns casos o uso massivo de força é tudo o que nos protege do mundo caótico governado pela força", declarou Bush durante discurso em sua visita de Estado ao Reino Unido, que tem sido marcada por uma forte oposição da opinião pública britânica à guerra liderada pelos EUA contra o Iraque.
Bush disse acreditar em instituições internacionais como a ONU (Organização das Nações Unidas), mas declarou que a credibilidade e a viabilidade das Nações Unidas dependiam de sua vontade de manter sua palavra e agir quando necessário.
Oriente Médio
Durante seu discurso, Bush também exortou Israel a acabar com a humilhação diária imposta aos palestinos e a não prejudicar as negociações de paz com a construção de "muros e cercas".
"Israel deveria parar a construção de assentamentos, desmantelar assentamentos ilegais, acabar com a humilhação diária imposta ao povo palestino e não prejudicar negociações finais com a colocação de muros e cercas."
Ele disse que palestinos deveriam adotar meios pacíficos em suas negociações com Israel e exortou Estados árabes a acabar com incitamentos anti-Israel em sua mídia e a cortar financiamentos para o terrorismo.
Segurança
A passagem de Bush pelo Reino Unido fez o governo londrino organizar um sistema se segurança sem precedente na histórias da visitas de chefes de Estado ao país.
Cerca de 14 mil policiais foram mobilizados para garantir a segurança durante a visita de Estado do presidente americano, e os gastos desta operação chegam a R$ 25 milhões, segundo o governo.
Além da pompa das cerimônias oficiais, Bush recebe também gestos de rejeição por causa de sua visita ao Reino Unido. Para amanhã está prevista uma grande manifestação de protesto contra o presidente americano que pretende reunir dezenas de milhares de pessoas.
Segundo o grupo pacifista britânico Stop the War Coalition, 100 mil pessoas assinaram uma petição declarando que Bush não é bem-vindo ao Reino Unido e que ele não deveria ter sido convidado.
Programação
Amanhã Bush deve pôr uma coroa de flores no túmulo de um soldado de guerra desconhecido e tem previsto um passeio ao Mosteiro de Westminster.
A visita do presidente americano inclui encontros com membros da família real e com grupos militares que perderam homens no Afeganistão e na Guerra do Iraque, assim como com vítimas do 11 de Setembro.
Bush ainda terá encontros com políticos britânicos, como o líder do Partido Conservador, Michael Howard, o líder do Partido Liberal-Democrata, Charles Kennedy.
Com agências internacionais
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