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20/11/2003 - 12h11

Bush e Blair prometem continuar "guerra contra terrorismo"

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da Folha Online

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e o premiê britânico, Tony Blair, prometeram hoje não recuar na "guerra contra o terrorismo" ou na ocupação do Iraque, depois que duas fortes explosões atingiram o consulado britânico e o prédio do banco HSBC (de origem britânica) em Istambul, na Turquia.

As explosões deixaram 25 mortos e 390 feridos, afirmou o Departamento de Saúde Pública de Istambul, segundo a agência de notícias turca Anatolia. As explosões coincidem com a visita do presidente americano, George W. Bush, ao Reino Unido.

"O Reino Unido, os Estados Unidos e outros países livres estão unidos hoje em nosso pesar e em nossa determinação de combater e derrotar esse mal onde quer que ele seja encontrado", disse Bush, em uma entrevista coletiva ao lado do premiê britânico, em Londres.

"Nossa missão no Iraque é nobre e necessária, e nenhuma ação de vândalos e assassinos vai mudar nossa resolução ou alterar o destino deles. Vamos concluir o trabalho que iniciamos."

Blair declarou que os ataques contra alvos britânicos na Turquia não abalarão o comprometimento do país em exterminar o terrorismo ou em manter as tropas no Iraque.

"Mais uma vez, precisamos ressaltar que em face desse terrorismo é necessário que não haja recuo, concessão, hesitação em confrontar essa ameaça e atacá-la onde e quando pudermos e derrotá-la totalmente", disse.

"Não devemos reduzir de nenhum modo nosso compromisso com o Iraque. Pelo contrário, isso mostra o quão importante é continuar até que o terrorismo seja totalmente derrotado lá também."

Al Qaeda

Em Londres, o ministro das Relações Exteriores britânico, Jack Straw, declarou que as explosões de hoje têm "todas as características" de um ato da rede Al Qaeda, de Osama bin Laden, e seus cúmplices, informando ainda que três ou quatro funcionários do consulado britânico em Istambul foram declarados desaparecidos.

Os atentados foram uma ação conjunta da rede terrorista Al Qaeda e do grupo islâmico turco IBDA-C, segundo um telefonema dado à agência de notícias turca Anatolia por um homem que não se identificou.

Os dois grupos também reivindicaram a responsabilidade pelas explosões contra duas sinagogas no sábado passado (15) em Istambul, que mataram 25 pessoas. A polícia turca afirmou que não acredita que o IBDA-C poderia ter realizado as explosões de sábado ou de hoje.

Com agências internacionais
 

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