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24/11/2003
-
11h25
da France Presse,em Jerusalém
O número dois do governo italiano, Gianfranco Fini, dirigente de um partido que se afastou do neofascista Movimento Social Italiano (MSI), iniciou hoje uma visita a Israel que constitui uma consagração pessoal, mas que provocou uma certa polêmica no país.
Uma das principais figuras da oposição de esquerda, o deputado Yossi Sarid, do partido Meretz (principal partido de esquerda), denunciou a visita e disse que boicotará Fini.
De maneira simbólica, Gianfranco Fini., e usando kipá (solidéu), iniciou sua visita depositando uma coroa de flores em Yad Vashem, o Museu do Holocausto de Jerusalém.
Evidentemente, este gesto de Fini teve por objetivo desativar as críticas e dar uma nova imagem, depois de ter sido durante muito tempo persona non grata em Israel devido a seu passado e a certas declarações.
Mussolini
Em 1994, Fini havia afirmado que o ditador fascista Benito Mussolini (1883-1945) foi "o mais importante estadista do século 20".
Pouco depois, retratou-se de suas declarações, antes de fundar em 1995 a Aliança Nacional a partir de uma cisão do Movimento Social Italiano (MSI, neofascista) para romper com seu passado questionado.
Em 2002, pediu perdão pelos crimes do regime fascista, embora alguns militantes de seu partido ainda sejam nostálgicos de Mussolini.
Esta iniciativa e as boas relações entre o primeiro-ministro israelense Ariel Sharon e o presidente do Conselho italiano, Silvio Berlusconi, permitiram o cancelamento do veto israelense a uma visita de Fini.
Depois de sua visita ao Yad Vashem, Fini se encontrou com Sharon. Ele também se reunirá com o chefe da diplomacia israelense, Silvan Shalom, com o presidente Moshe Katzav e com o chefe da oposição do governo, Shimon Peres.
Especial
Saiba mais sobre o conflito no Oriente Médio
Vice-primeiro-ministro italiano faz visita polêmica a Israel
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O número dois do governo italiano, Gianfranco Fini, dirigente de um partido que se afastou do neofascista Movimento Social Italiano (MSI), iniciou hoje uma visita a Israel que constitui uma consagração pessoal, mas que provocou uma certa polêmica no país.
Uma das principais figuras da oposição de esquerda, o deputado Yossi Sarid, do partido Meretz (principal partido de esquerda), denunciou a visita e disse que boicotará Fini.
De maneira simbólica, Gianfranco Fini., e usando kipá (solidéu), iniciou sua visita depositando uma coroa de flores em Yad Vashem, o Museu do Holocausto de Jerusalém.
Evidentemente, este gesto de Fini teve por objetivo desativar as críticas e dar uma nova imagem, depois de ter sido durante muito tempo persona non grata em Israel devido a seu passado e a certas declarações.
Mussolini
Em 1994, Fini havia afirmado que o ditador fascista Benito Mussolini (1883-1945) foi "o mais importante estadista do século 20".
Pouco depois, retratou-se de suas declarações, antes de fundar em 1995 a Aliança Nacional a partir de uma cisão do Movimento Social Italiano (MSI, neofascista) para romper com seu passado questionado.
Em 2002, pediu perdão pelos crimes do regime fascista, embora alguns militantes de seu partido ainda sejam nostálgicos de Mussolini.
Esta iniciativa e as boas relações entre o primeiro-ministro israelense Ariel Sharon e o presidente do Conselho italiano, Silvio Berlusconi, permitiram o cancelamento do veto israelense a uma visita de Fini.
Depois de sua visita ao Yad Vashem, Fini se encontrou com Sharon. Ele também se reunirá com o chefe da diplomacia israelense, Silvan Shalom, com o presidente Moshe Katzav e com o chefe da oposição do governo, Shimon Peres.
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