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Líder da independência, Simon Bolívar inspirou nome da Bolívia; leia mais
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da Folha Online
A Bolívia recebeu este nome em homenagem a Simon Bolívar, o líder da independência da América hispânica nascido no território que hoje faz parte da Venezuela.
O território boliviano foi o centro do império Tiwanaku e, mais tarde, entre os séculos 15 e 16, fez parte do império Inca. Logo depois, passou para o domínio espanhol, que extraiu grandes quantidades de prata da região.
Bolivar foi o principal nome da luta pela independência boliviana, conquistada em 1825 --quando houve o rompimento dos dirigentes locais com a Espanha-- e assumiu como primeiro presidente do país.
Ele ficou no poder apenas quatro meses, iniciando uma tradição de instabilidade que permanece como uma marca da política boliviana. Desde a independência, o país teve cerca de 200 golpes e contragolpes.
Depois de envolver-se em várias guerras com países vizinhos, a Bolívia perdeu boa parte de seu território original.
Na guerra contra o Chile, entre 1879 e 1884, o país foi derrotado e deixou de ter acesso ao mar, fato que levou a uma rixa histórica entre os dois países. Apenas muitos anos mais tarde, La Paz e Santiago assinaram acordos que permitem o acesso da Bolívia a um porto no norte do Chile, o que contribuiu para melhorar a relação bilateral.
Como os países vizinhos, a Bolívia passou ainda por décadas de ditaduras militares de direita. O governo democrático foi restabelecido apenas em 1982, mas os seus líderes enfrentaram problemas graves para reverter um cenário de grande pobreza, distúrbios sociais e produção de drogas ilegais.
Depois de enfrentar uma grave crise econômica no início dos anos 80, com endividamento externo e hiperinflação, o país adotou a partir de 1985 uma política de livre mercado --que teve sucesso em estabilizar a economia e garantir crescimento, mas que não foi suficiente para diminuir de forma significativa os problemas sociais do país.
Em dezembro de 2005, os bolivianos elegeram o líder do MAS (Movimento ao Socialismo), Evo Morales, com a maior margem desde a restauração democrática. Morales, de origem indígena, focou sua campanha em promessas de mudar a tradicional classe política boliviana e dar mais poder aos pobres e à maioria indígena.
Embora estimativas exatas sejam difíceis em um país miscigenado, calcula-se que até 60% da população boliviana é indígena. Considerados os mestiços, a população com ascendência entre os povos originais do país chega perto de 85%, com uma população branca de cerca de 15%.
Apesar de possuir reservas significativas de estanho, prata, ouro e gás natural, a Bolívia permanece sendo um dos países mais pobres do continente devido a, entre outros fatores, falta de capital próprio para investimentos e altos custos para os negócios, decorrentes da falta de infraestrutura.
arte Folha Online/arte Folha Online | ||
Saiba mais sobre a Bolívia:
Nome: República da Bolívia
Forma de governo: república presidencialista
Divisão: nove Departamentos (Estados)
Capital: La Paz é a capital administrativa e sede do governo; Sucre é a capital constitucional e sede do Judiciário
Nacionalidade: boliviana
População: 9.775.246 (estimativa de julho de 2009)
Área: 1.098.581 km2
Idiomas: espanhol, quéchua e aimará
Moeda: boliviano
Religião: Católica, com minorias protestantes
Posição no IDH: 113ª [o Índice de Desenvolvimento Humano da ONU mede o desenvolvimento do país com base na expectativa de vida, no nível educacional e na renda per capita. A Noruega lidera a lista e o Brasil está na 75ª posição]
PIB (Produto Interno Bruto): US$ 16,6 bilhões (estimativa de 2008)
Renda per capita anual: US$ 4.500 (estimativa de 2008)
Fontes: CIA - The World Factbook, Enciclopédia Britânica, Instituto Nacional de Estatística da Bolívia, Presidência da República da Bolívia, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
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Mal informado o sr. está.
O Gás GLP é uma coisa, derivado do petróleo, utilizado em Botilhões de Gás. E na maioria das residencias do Brasil. Este sim teve aumento absurdo.
O Gás GN que vem da bolívia através tubulação, e que é utilizado por Residencias, Industrias, Comercios, não tem aumento desde 16/07/2006.
O GNV, utilizado em carros, sua última Tabela de preços é de 01/07/2009.
Ou seja, criticar somente por criticar o Evo Morales, é uma coisa, mas antes por favor saiba a diferença entre:
GLP & GN
Outra coisa, se diz muito da Bolívia, mas tivemos eleições lá de forma diréta e democrática, se o povo quis novamente o Evo Morales, aqui no Brasil se tem que respeitar e se for criticar saber criticar.
Nós não somos donos da razão temos direitos & deveres, temos que saber quando um extrapola o outro. Cuida Brasil, cada macâco no seu galho, blza?.
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