Publicidade
Publicidade
24/03/2004
-
14h29
da Folha Online
Um plano de paz alternativo para o Oriente Médio, chamado Acordo de Genebra, foi lançado 1º de dezembro de 2003 durante cerimônia na Suíça.
O governo israelense, de direita, rejeitou o acordo por considerá-lo "subversivo". A Autoridade Nacional Palestina (ANP) apóia a iniciativa em princípio, mas não endossou o acordo formalmente. Grupos radicais islâmicos consideraram o plano "uma traição".
O secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, considerou o acordo "potencialmente útil", mas o Departamento de Estado norte-americano afirmou que documento não pode substituir o plano de paz elaborado pelo Quarteto (EUA, ONU, Rússia e União Européia) para solucionar o conflito israelo-palestino.
Leia, a seguir, alguns pontos do acordo elaborado durante dois anos por políticos da oposição israelense e autoridades palestinas:
- Um Estado palestino delimitado seria criado e Jerusalém abrigaria duas capitais. Bairros árabes de Jerusalém Oriental seriam parte do Estado palestino e Israel ficaria com a parte judaica e colônias adjacentes da Cisjordânia.
- Israel se retiraria para as fronteiras existentes antes da guerra de 1967 no Oriente Médio. Algumas colônias importantes seriam desmanteladas, mas 75% dos colonos judeus ficariam dentro de territórios palestinos e sob proteção de Israel.
- Em troca de permanecer com algumas colônias judaicas, Israel daria aos palestinos algumas áreas do deserto de Negev (sul) em sua fronteira com a faixa de Gaza. Além disso, uma rota de passagem segura seria criada entre a Cisjordânia e Gaza.
- Os palestinos abririam mão do direito de cerca de 3.6 milhões de pessoas, cujas famílias tornaram-se refugiadas na guerra árabe-israelense de 1948, de regressar ao que agora é Israel.
- Israel cederia a soberania da parte de Jerusalém conhecida pelos judeus como Monte do Templo e pelos muçulmanos como Esplanada das Mesquitas. O local teria monitores internacionais. Israel manteria o controle do Muro das Lamentações, o local mais sagrado para o judaísmo.
- Os palestinos reconheceriam Israel como um Estado judeu, colocariam fim à violência contra Israel e desarmariam os grupos radicais islâmicos.
Com Reuters
Especial
Enquete: o plano de paz alternativo pode funcionar?
Saiba mais sobre o conflito no Oriente Médio
Conheça os principais pontos do Acordo de Genebra
Publicidade
Um plano de paz alternativo para o Oriente Médio, chamado Acordo de Genebra, foi lançado 1º de dezembro de 2003 durante cerimônia na Suíça.
O governo israelense, de direita, rejeitou o acordo por considerá-lo "subversivo". A Autoridade Nacional Palestina (ANP) apóia a iniciativa em princípio, mas não endossou o acordo formalmente. Grupos radicais islâmicos consideraram o plano "uma traição".
O secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, considerou o acordo "potencialmente útil", mas o Departamento de Estado norte-americano afirmou que documento não pode substituir o plano de paz elaborado pelo Quarteto (EUA, ONU, Rússia e União Européia) para solucionar o conflito israelo-palestino.
Leia, a seguir, alguns pontos do acordo elaborado durante dois anos por políticos da oposição israelense e autoridades palestinas:
- Um Estado palestino delimitado seria criado e Jerusalém abrigaria duas capitais. Bairros árabes de Jerusalém Oriental seriam parte do Estado palestino e Israel ficaria com a parte judaica e colônias adjacentes da Cisjordânia.
- Israel se retiraria para as fronteiras existentes antes da guerra de 1967 no Oriente Médio. Algumas colônias importantes seriam desmanteladas, mas 75% dos colonos judeus ficariam dentro de territórios palestinos e sob proteção de Israel.
- Em troca de permanecer com algumas colônias judaicas, Israel daria aos palestinos algumas áreas do deserto de Negev (sul) em sua fronteira com a faixa de Gaza. Além disso, uma rota de passagem segura seria criada entre a Cisjordânia e Gaza.
- Os palestinos abririam mão do direito de cerca de 3.6 milhões de pessoas, cujas famílias tornaram-se refugiadas na guerra árabe-israelense de 1948, de regressar ao que agora é Israel.
- Israel cederia a soberania da parte de Jerusalém conhecida pelos judeus como Monte do Templo e pelos muçulmanos como Esplanada das Mesquitas. O local teria monitores internacionais. Israel manteria o controle do Muro das Lamentações, o local mais sagrado para o judaísmo.
- Os palestinos reconheceriam Israel como um Estado judeu, colocariam fim à violência contra Israel e desarmariam os grupos radicais islâmicos.
Com Reuters
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice