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Ataque com homem-bomba mata cinco em tribunal no Paquistão
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da Folha Online
Ao menos cinco pessoas morreram e outras 20 ficaram feridas em um atentado perpetrado por um homem-bomba nesta segunda-feira contra um tribunal de sessões da cidade paquistanesa de Peshawar, uma das mais atingidas pela recente onda de atentados terroristas do grupo islâmico radical Taleban.
O atentado aconteceu em uma região central da cidade, capital da Província da Fronteira Noroeste. Os agentes de segurança do tribunal detiveram o homem-bomba que tentava entrar no prédio, disse o superintendente de polícia Karim Khan ao canal de televisão Dawn.
Arshad Arbab/Efe |
Veículos em chamas após a explosão de um homem-bomba em uma tentativa de ataque a um tribunal de sessões em Peshawar |
"Cinco pessoas morreram. O homem-bomba tentou entrar no edifício, mas o serviço de segurança impediu. Então ele detonou a bomba que levava", resumiu Bashir Bilor, ministro da Província da Fronteira Noroeste.
O terrorista, que acabava de chegar em um triciclo, detonou então a carga explosiva de cerca de seis ou sete quilos, segundo a polícia.
Os feridos, alguns deles em estado crítico, foram internados no hospital Lady Reading. As forças de segurança isolaram a área de Jail Road.
O tribunal de sessões fica em uma área importante de Peshawar, perto da casa do governador provincial e de um hotel que abriga deputados provinciais.
O atentado não foi reivindicado até o momento, mas a grande maioria dos atentados no país --que provocaram mais de 2.600 mortes em dois anos-- foram cometidos por membros do Movimento dos Talebans do Paquistão (TTP), aliado da rede terrorista Al Qaeda.
O ritmo dos ataque acelerou nas últimas seis semanas, desde que o Exército iniciou uma ampla ofensiva no distrito tribal do Waziristão do Sul, zona do noroeste do país que faz fronteira com o Afeganistão, o principal reduto do TTP.
As zonas tribais do noroeste do Paquistão se transformaram no principal santuário da Al Qaeda, além de uma importante base de retaguarda para os talebans afegãos.
Com Efe e France Presse
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O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
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